Para começar, exige-se formação universitária – de preferência, pós-graduação em alguma disciplina de ciências exatas ou biomédicas.
Outros pré-requisitos obrigatórios são falar inglês fluentemente e ter saúde perfeita. Afinal, o treinamento submete o organismo a condições bem extremas, como a gravidade zero (sem contar tarefas como nadar com roupas e botas de astronauta).
O Brasil até hoje emplacou um único candidato: o tenente-coronel Marcos Pontes, de 53 anos, em treinamento na Nasa desde 1998, quando foi inscrito para participar da Estação Espacial Internacional. “Começar como piloto da Força Aérea é uma boa, visto que o astronauta é, antes de tudo, tripulante de um veículo muito complexo”, diz Marcos.
Para se tornar o primeiro brasileiro no espaço, Marcos precisou de belas credenciais: o major é graduado em Engenharia Aeronáutica pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em São José dos Campos, e mestre em Engenharia de Sistemas pela Escola de Pós-Graduação Naval de Monterey, nos Estados Unidos. Ele tem, ainda, mais de 1.700 horas de vôo e longa experiência como mergulhador e pára-quedista.
Para saber mais
Cientistas descobrem o que torna os tardígrados tão resistentes à radiação
Por que existe a letra “h” se ela não tem som?
Como a lógica, por si só, pode provar que o tempo não existe
Como observar a chuva de meteoros Eta Aquáridas este final de semana
“Bebê Rena”: série de TV da Netflix traz uma nova perspectiva sobre a vitimização sexual masculina
