Vôo solitário ao buraco de ozônio
Cientistas da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, preparam um avião guiado por controle remoto para penetrar no buraco da camada de ozônio a fim de estudar as reações químicas que ali acontecem.
A partir do próximo ano, um avião desenvolvido por cientistas da Universidade americana de Harvard fará viagens ainda mais solitárias que a do navegador brasileiro Amyr Klink ao extremo sul do planeta. O protótipo, destinado a pesquisar o buraco na camada de ozônio sobre a Antártida terá uma fuselagem de materiais compostos leves e resistentes, como o grafite, será alimentado por baterias e enviado por controle remoto da base de McMurdo a altitudes superiores a 26 mil metros. Os aviões pilotados não sobem além de 20 mil metros, enquanto os balões embora subam, não conseguem ficar ali o tempo suficiente para reunir dados sobre as reações químicas de longa duração eventualmente cúmplices da destruição do ozônio.