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13 casos de espionagem entre marcas que você usa

A espionagem industrial só joga mais lenha na fogueira entre Nike e Adidas, LG e Samsung, Samsung e Apple, GM e Volkswagen

Por Marcelo Testoni
Atualizado em 22 fev 2024, 10h20 - Publicado em 11 nov 2016, 15h37
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    ILUSTRAS Victor Beuren

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    ESTA MATÉRIA INTEGRA A REPORTAGEM DE CAPA ESPIONAGEM INDUSTRIAL. CONFIRA AS OUTRAS PARTES:

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    – Como foi o caso de espionagem industrial entre Coca-Cola e Pepsi?

    – Como foi o caso de espionagem industrial entre Microsoft e Oracle?

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    – Como foi o caso de espionagem industrial dos EUA na Petrobras?

    – Como foi o caso de espionagem industrial entre Globo e Record?

    – Quais são as principais técnicas de espionagem industrial?

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    Quais as melhores técnicas contra a espionagem industrial?

     

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    1) McLaren X Ferrari

    Nem a Fórmula 1 escapa. Em 2007, o ex-chefe dos mecânicos da Ferrari, Nigel Stepney, vendeu um dossiê de 780 páginas da escuderia para um projetista-chefe da McLaren, Mike Coughlan. Os dois foram expulsos do torneio. A McLaren perdeu todos os pontos que havia conquistado na disputa naquele ano e foi multada em US$ 100 milhões – o corretivo mais caro na história da F1! Stepney morreu em um acidente de carro em 2014. Conspirólogos acham que foi um assassinato de queima de arquivo.

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    2) China X Renault

    Em 2011, a Renault afastou três executivos suspeitos de terem vazado informações sobre o projeto do carro elétrico Leaf, desenvolvido em parceria com a Nissan e o Estado francês e no qual foram investidos US$ 5 bilhões. Apesar de nenhum segredo tecnológico ter sido roubado, o presidente Nicolas Sarkozy disse que investigaria a participação da China no caso.

     

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    3) EUA X AirBus

    A imprensa alemã denunciou, em 2015, que o Departamento Federal de Informações da Alemanha (BND) ajudou os EUA a espionarem empresas europeias, como a AirBus. Entre os dados vazados, estavam o IP de computadores e os números de celulares de mais de 40 mil alvos. Os EUA estariam desconfiados da parceria da companhia com os programas espaciais da Rússia e da China.

     

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    4) General Motors X Volkswageb

    Em 1993, um ex-diretor da General Motors foi acusado de levar documentos sigilosos para a Volkswagen, onde passou a trabalhar. Um dos dados era um projeto de uma fábrica de caminhões e ônibus da GM que a Volks copiou no Rio de Janeiro. A empresa alemã teve de pagar US$ 100 milhões em indenização à concorrente.

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    5) Samsung X LG

    Além de “vizinhas” em Seul, na Coreia do Sul, Samsung e LG competem ferozmente há quase 50 anos. Trocas de farpas são comuns. Em 2012, seis funcionários da LG foram detidos, acusados de terem furtado detalhes técnicos dos displays da rival. Segundo o site The Verge, eles teriam recebido US$ 168 mil pelos dados. Em 2013, porém, foi a vez de a LG acusar a adversária.

     

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    6) Kodak

    O norte-americano Harold Worden não faliu a Kodak, mas bem que tentou. Ao se aposentar após 30 anos na companhia, levou consigo nada menos que 40 mil documentos confidenciais! Entre eles, desenhos e manuais técnicos. Com a venda do material, abriu uma firma de consultoria, mas foi detido em 1997 e obrigado a reembolsar a empresa fotográfica em US$ 53 mil.

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    7) LG X Philips

    Em 2007, durante uma visita à fábrica da Philips em Manaus (AM), o coreano Yul Rae Cho foi reconhecido por técnicos da empresa… ele era gerente de qualidade da LG! Barrado, Rae Cho alegou que era recém-contratado na fornecedora coreana LPL, que atende as duas companhias, e estava sem seu crachá. A Philips abriu um inquérito, mas a LG negou qualquer envolvimento.

     

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    8) Mitsubishi X IBM

    Na década de 80, as multinacionais japonesas Hitachi e Mitsubishi planejavam, separadamente, roubar projetos de supercomputadores da norte-americana IBM. Só não conseguiram porque ambas contrataram o mesmo espião… um agente do FBI disfarçado. Para escapar à punição, a Mitsubishi demitiu seus envolvidos a tempo. A Hitachi foi multada em US$ 300 milhões.

     

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    9) Apple X Samsung

    Na maioria dos smartphones, se você der dois toques na tela, irá centralizar ou aproximar uma imagem. Os da Samsung são um bom exemplo. O problema? A Apple registrou esse e diversos outros recursos de interface como exclusivos do iPhone e do iPad. Ganhou uma indenização de US$ 1 bilhão por violação de patente – uma quantia inédita nesse tipo de caso.

     

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    10) Nike X Adidas

    Em 2014, três designers da Nike se demitiram para criar um escritório cujo principal cliente seria a Adidas. Segundo o processo que a Nike abriu contra os caras, eles teriam prometido informações privilegiadas para a concorrente e ainda teriam copiado milhares de documentos da empresa, como testes de performance e estratégias de marketing. Além disso, um deles, enquanto ainda trabalhava na Nike, criou em segredo uma linha de calçados e roupas chamada Moonwalker, inspirada em Michael Jackson e que, segundo suas previsões, poderia render US$ 93 milhões em seis meses.

     

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    11) Barbie X Bratz

    Durante anos, a Mattel, dona da Barbie, alegava que era a verdadeira criadora da boneca Bratz, lançada pela MGA, que sempre desmentiu. Em 2011, a MGA conseguiu dar o troco: não apenas reuniu provas de que a Bratz era realmente sua como também provou que a Mattel é que a espionava, com fotos tiradas por falsos funcionários. Inicialmente, a Justiça sugeriu indenização de US$ 310 milhões.

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    12) Unilever X P&G

    A Unilever (dona de marcas como Dove e Lux) e a Procter & Gamble (lar de marcas como Gillette e Pantene) se copiam desde que iniciaram a “guerra dos sabonetes”, nos anos 90. Em 2001, detetives da P&G foram flagrados fuçando o lixo da concorrente em busca de novas fórmulas capilares. A Unilever não levou o caso à Justiça, mas pediu US$ 10 milhões.

     

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    13) Gillette X Bic

    Sentindo-se subestimado onde trabalhava, o engenheiro Steven L. Davis quis se vingar. Como a linha de barbeadores Mach3, da Gillette, era terceirizada pela sua firma, decidiu vazar o projeto completo via fax para vários competidores, como a Bic. Se deu mal: a Bic não estava interessada no jogo sujo e usou essas mesmas mensagens para denunciá-lo ao FBI.

     

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    FONTES Livros A Elite do Crime, de James William Coleman, The Spycraft Manual, Barry Davies, Sticky Fingers: Gerenciamento de Risco Global, de Steven Fink; sites G1, UOL, Folha de S.Paulo, O Globo, O Estado de S. Paulo,The New York Times, The Huffington Post, BBC, Daily Mail, The Guardian,FBI, TV Globo, Record; revistas EXAME, VEJA e Época Negócios

    CONSULTORIA Eugênio Moretzsohn, ex-integrante da Inteligência das Forças Armadas, palestrante e consultor de práticas de segurança para empresas, e Instituto Euvaldo Lodi: Gerência Executiva de Competitividade Empresarial

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