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A origem sangrenta dos contos de fadas, parte 2: Bela Adormecida

A verdadeira história é temperada com feitiçaria, canibalismo e estupro. Confira três versões: italiana, francesa e brasileira

Por Tiago Jokura
Atualizado em 22 fev 2024, 10h34 - Publicado em 4 nov 2015, 14h11
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  • (Eduardo Belga/Mundo Estranho)

    À moda italiana

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    Giambattista Basile apimentou a história no século 17

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    1. FARPA MALDITA

    Ao mexer num tear, uma farpa entra sob a unha de Tália, provocando sono imediato – maldição prevista desde sua infância. Desconsolado, o pai abandona a casa, largando a filha adormecida sozinha

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    2. NOIVA CADÁVER

    Numa caçada, o rei, que já era casado, se encanta por Tália e, antes departir, estupra a moça apagada! Ela ainda engravida de gêmeos. Um dia, ao tentar mamar, um deles chupa o dedo da mãe e retira a farpa, despertando-a

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    3. AMADA AMANTE

    Um ano após o encontro, o rei volta à floresta, encontra Tália acordada e passa a esticar as caçadas para manter a vida dupla. A esposa desconfia e põe um espião na cola do rei

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    (Eduardo Belga/Mundo Estranho)

    À moda francesa

    Nas mãos de Charles Perrault, o final é violento

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    1. QUE OGRA DE SOGRA

    Agora a vilã é a mãe do rei. A sogra de Bela (que não tem nome nesta versão) é uma ogra, faminta por crianças! Não à toa, o rei não conta nada à megera sobre seus netinhos

    2. BANQUETE DE GENTE

    Furiosa com o filho por assumir Bela como rainha, a ogra ordena ao cozinheiro que faça para ela um rango com a carne do neto e da neta. O criado, porém, serve carne de carneiro e de cabrito para enganá-la

    3. GUARDA NA DESPENSA

    O cozinheiro esconde as crianças e abre o jogo com Bela – que a rainha também estava a fim de jantar. Ao ouvir o choro das crianças, a rainha descobre o engodo e resolve cozinhar todo mundo

    4. CALDEIRÃO ANIMAL

    O caldeirão que vai ferver geral é recheado com sapos, víboras, enguias e cobras. No último instante, porém, o rei aparece e a ogra, amedrontada, se joga de cabeça, sendo devorada pelas feras

    À moda brasileira

    A versão brasuca também sangra

    O escritor brasileiro Sílvio Romero publicou, em 1885, em Contos Populares do Brasil, a história de um rei que, numa caçada pela floresta, se apaixona pela camponesa Madalena Sinhá. Em seguida, o rei constitui uma segunda família no campo, mas é delatado por um servo da rainha. No final, a amante e a rainha saem na mão até que Madalena mata a rival, com ajuda do rei. E o servo dedo-duro acaba degolado

    Essa é a parte 2 da matéria A Origem Sangrenta dos Contos de Fadas. Confira as outras versões:

    Chapeuzinho Vermelho
    Branca de Neve
    A Princesa e o Sapo e Os Três Porquinhos
    Folclore brasileiro
    Cinderela
    Alice no País das Maravilhas
    João e Maria
    A Pequena Sereia

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