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Ainda existem piratas hoje em dia?

Sim, e muitos! Somente entre janeiro e maio de 2011foram registrados mais de 200 ataques piratas no mundo. Os dados são do IMB, sigla em inglês para “Escritório Marítimo Internacional”, uma divisão da Câmara Internacional do Comércio que combate todo tipo de crimes e más práticas relacionadas aos negócios. É claro que os bucaneiros atuais […]

Por Danilo Cezar Cabral
Atualizado em 5 mar 2024, 15h48 - Publicado em 31 jul 2008, 15h36
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    Sim, e muitos! Somente entre janeiro e maio de 2011foram registrados mais de 200 ataques piratas no mundo. Os dados são do IMB, sigla em inglês para “Escritório Marítimo Internacional”, uma divisão da Câmara Internacional do Comércio que combate todo tipo de crimes e más práticas relacionadas aos negócios. É claro que os bucaneiros atuais não correm atrás de baús de tesouro. Seus alvos variam desde pequenos navios de carga até grandes petroleiros. De longe, o tipo de ataque que traz mais lucro e sucesso é o seqüestro de passageiros com pedido de resgate. Existem quatro regiões no mundo que concentram a maior parte dessas ações. E um dos principais pontos é a costa da Somália, no leste da África. Confira como acontece um típico ataque pirata nessa área.

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    MAR DE NINGUÉM

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    Pedido de socorro atrai vítimas para águas não policiadas

    1- Um típico ataque na Somália ocorre no golfo de Áden. O navio-alvo é atraído para dentro das águas territoriais do país africano por meio de um pedido de socorro – via rádio ou sinalizadores. A isca supostamente avariada costuma ser um barco de pesca.

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    2- Quando o navio das vítimas deixa as águas internacionais para prestar socorro, a embarcação-isca se alinha em rota de colisão com ele. Enquanto o alvo do ataque se distrai, tentando evitar a trombada, lanchas piratas surgem em alta velocidade e cercam o navio.

    3- Uma das lanchas pode se alinhar ao navio-alvo para que um pirata dispare uma rajada de metralhadora, advertindo e intimidando as vítimas. Diante da ameaça armada, o navio pára. As lanchas, então, o abordam, os piratas entram e rendem as pessoas.

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    4- Após assumir o controle, os piratas levam o navio para perto da costa, bem longe das águas internacionais. Lá, iniciam o contato com a empresa dona da embarcação ou com o governo do país das vítimas, exigindo um resgate para liberá-los.

    5- A divisão entre água territorial e internacional ajuda a ação. Mesmo que haja um navio de guerra de outro país perto do ataque, ele não pode entrar na água territorial da Somália sem autorização. O instável governo somali, por sua vez, não consegue patrulhar suas águas.

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    6- Em cerca de 90% dos casos, os piratas recebem o dinheiro do resgate – há relatos de pagamentos de até 1,5 milhão de dólares! Eles liberam os reféns em grupos e estes seguem até um barco das autoridades que negociaram o pagamento. A história termina com final feliz… para os piratas.

    ZONAS DE RISCO

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    Quatro regiões concentram os principais ataques no mundo

    Águas territoriais de países com governos fracos, às vezes em guerra civil, atraem os piratas. É o caso dos golfos de Áden e da Guiné. Já o Caribe e o estreito de Malaca são locais de importantes

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    rotas comerciais e com muitas ilhotas para se esconder. O pico da pirataria moderna foi em 2003, quando ocorreram mais de 400 ataques, com a morte de pelo menos 16 pessoas.

    QUE ESPADA, QUE NADA!

    Arsenal dos bandidos tem até um tipo de bazuca

    MACHETES

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    Estes facões são muito usados pelos piratas, mas servem mais como uma ferramenta de intimidação psicológica.

    AK-47

    Capaz de disparar 600 tiros por minuto, o fuzil de assalto mais usado no mundo também é a arma de fogo preferida dos bucaneiros modernos.

    PKM

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    Metralhadora leve (pesa 7,5 quilos), a PKM pode ser fixada com tripé nas velozes lanchas de ataque.

    RPG 7

    Muito eficiente em disparos de até 300 metros, este lança-foguetes é usado pelos piratas por ser simples de operar e ter baixo custo.

    LEIA TAMBÉM

    – Como era o ataque de um navio pirata?

    – Os sete piratas mais terríveis dos mares

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