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As maiores organizações terroristas do mundo

Se você quer viver num lugar seguro, comece a fazer planos para se mudar do planeta. Diversos estudos mostram que, mesmo com a morte de Osama Bin Laden, o terrorismo está cada vez mais disseminado pelo mundo. Os critérios para o ranking foram o saldo de mortos, a virulência dos atentados e as possibilidades de […]

Por Álvaro Oppermann
Atualizado em 22 fev 2024, 10h50 - Publicado em 25 Maio 2011, 15h30
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  • Se você quer viver num lugar seguro, comece a fazer planos para se mudar do planeta. Diversos estudos mostram que, mesmo com a morte de Osama Bin Laden, o terrorismo está cada vez mais disseminado pelo mundo.

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    Os critérios para o ranking foram o saldo de mortos, a virulência dos atentados e as possibilidades de ataques no futuro. Diversos estudos mostram que, mesmo com a morte de Osama Bin Laden, o terrorismo está cada vez mais disseminado pelo mundo

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    10 – BOMBAS À GREGA

    GRUPO: 17 de Novembro

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    PAÍS: Grécia

    SALDO DE MORTES: 96

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    O nome remete ao massacre de 20 universitários pela polícia de Atenas em 17 de novembro de 1973. O primeiro atentado veio dois anos depois e matou o agente-chefe da CIA na Grécia. Inspirado por grupos anticapitalistas e anti-imperialistas dos anos 60 e 70, a organização ganhou fôlego com a atual crise econômica na Europa: em 2010, mandou uma carta-bomba para o banco JP Morgan da capital grega, mas não houve vítimas.

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    9 – O OSAMA DA RÚSSIA

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    GRUPO: Emirado do Cáucaso

    PAÍS Chechênia

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    SALDO DE MORTES: mais de 200 (estimativa)

    O grupo, que luta pela separação da Chechênia, foi manchete no início do ano, quando atacou o aeroporto russo de Domodedovo. “Não há mais civis na Rússia. Todos têm de pagar pelos crimes cometidos”, alega o chefão Doku Umarov, um senhor barbudo e de olhar impiedoso que já foi até apelidado de “Bin Laden russo” pela revista alemã Der Spiegel.

    8- FANTASMA DA MORTE

    GRUPO Jemaah Islamiyah

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    PAÍS Indonésia, Bali e Cingapura

    SALDO DE MORTES 319 (1995-2005)

    Não se sabe quando surgiu (provavelmente, no fim dos anos 70), quem foi seu fundador (supõe-se que seja o guru espiritual Abu Bakar Bashir) ou onde está sediado. Costuma atacar embaixadas dos EUA e de potências europeias, além de turistas e empresários ocidentais. Atentados como o que matou 12 pessoas no hotel Marriott em Jacarta, na Indonésia, têm afetado bastante o turismo no país.

    7- FILHOTES RENEGADOS

    GRUPO: Front de Libertação Nacional Moro

    PAÍS: Filipinas

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    SALDO DE MORTES: 699

    Surgiu em 1969 para propor a independência do sul do país, de maioria muçulmana. Já teve quase 800 mil membros, mas agora está fragmentado. O líder Nur Misuari tem pregado a conciliação com o governo, mas faz vista grossa a ataques de subgrupos, como o Abu Sayyaf, que teria plantado uma bomba na balsa da ilha de El Fraille, matando 137 em 2004.

    6- DESVIO DE VERBA

    GRUPO: Lashkar-e-Taiba

    PAÍS: Índia e Paquistão

    SALDO DE MORTES: entre 636 e 1 000 Membros infi ltrados em ONGs britânicas ajudaram

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    a desviar 5 milhões de libras para fi nanciar o treinamento desse grupo, fundado por uma dupla de teólogos fundamentalistas. Seu objetivo é instaurar

    uma república islâmica na Caxemira, entre a Índia e o Paquistão – e, para isso, já causou atentados como os ataques simultâneos em Mumbai, na Índia, em 2008, que mataram 164 pessoas em três dias.

    5- É OU NÃO É?

    GRUPO: Hamas

    PAÍS: Palestina

    SALDO DE MORTES: entre 500 e 850

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    Fundado em 1987 para lutar pela criação de um Estado palestino no lugar de Israel. Desperta muitas polêmicas: o Brasil, por exemplo, não o considera

    terrorista. O Hamas tem partido político, entidade fi lantrópica e, desde 2007, governa os territórios palestinos da Faixa de Gaza. Apesar do recente discurso moderado, tem um passado sangrento: foram mais de 350 atentados desde 1993.

    4- ACEITAM-SE MULHERES

    GRUPO: Tigres de Liberação do Tâmil Eelam

    PAÍS: Sri Lanka

    SALDO DE MORTES: 981 (1987-2009)

    O Sri Lanka é uma pequena ilha ao sul da Índia, mas seus problemas são bem grandes. Essa célula terrorista, fundada em 1976, luta pela separação do norte e leste do país, majoritariamente hinduísta e muçulmano (o restante da população é budista). O grupo propôs uma macabra igualdade dos sexos: foi pioneiro mundial no uso de mulheres-bomba. Em 1991, assassinou Rajiv Gandhi, primeiro-ministro da Índia.

    3- OS OUTROS 300

    GRUPO: Ansar al Islam

    PAÍS: Iraque

    SALDO DE MORTES: entre 2 000 e 2 500

    O que acontece quando 300 ex-soldados iraquianos se juntam, saudosos dos tempos em que combatiam soviéticos no Afeganistão, nos anos 80? Eles se aprontam para uma nova batalha, dessa vez contra os EUA. Liderada pelo ex-militar Abu ‘Abdallah al-Shafi ‘i, já fez vários ataques suicidas a bases americanas no Iraque. Um deles, na região de Mosul, em 2004, matou 22 soldados.

    2- PROBLEMA DOBRADO

    GRUPO: Talibã

    PAÍS: Afeganistão e Paquistão

    SALDO DE MORTES: cerca de 3 500

    Desde 1996, milícias do Talibã mandam em boa parte do Afeganistão. Mas, após a invasão americana, o grupo se dividiu em duas facções, a afegã e a paquistanesa, que disputam o poder. Os ataques seguem em alta: calcado no fundamentalismo religioso, o Talibã é campeão no uso de homens-bomba, com média de 100 atentados por ano. Foi com um deles que matou sete agentes da CIA em Camp Chapman, em 2009.

    1- SOB NOVA DIREÇÃO

    GRUPO: Al-Qaeda

    PAÍS: No mundo todo

    SALDO DE MORTES: 5 161

    O substituto de Osama bin Laden já foi eleito: Adnan Shukrijumah, 35 anos, árabe saudita criado nos EUA. O grupo tem infraestrutura de multinacional, com sedes em vários países, inclusive o Brasil. Tem até um departamento de mídia, o As-Sahab. Tudo era coordenado por Bin Laden e mantido com sua fortuna pessoal, avaliada em US$ 300 milhões (outra fonte de renda era o tráfico de heroína vinda do Afeganistão). O total de mortes acima, alimentado com ataques como os de 11 de setembro, poderia ser o dobro se houvesse dados mais confiáveis sobre atentados em regiões remotas do mundo islâmico.

    FONTES Maplecroft Terrorism Risk Index 2010-2011; Departamento de Estado dos EUA; Council on Foreign Relations; Brian Glyn Williams, da Universidade de Massachusetts; jornais The New York Times e Washington Post; revista South Asia Intelligence Review

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