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As mulheres mais poderosas da história

Elas comandaram reinos da Antiguidade, impérios expansionistas e monarquias contemporâneas. Poucos se meteriam, hoje, com essas líderes

Por Bárbara Ragov
Atualizado em 22 fev 2024, 11h29 - Publicado em 3 mar 2011, 14h21
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  • ILUSTRAS Alexandre Jubran

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    Maria Stuart

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    10. Maria Stuart

    País que governou – Escócia

    Período – 1542-1567

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    Essa teve de brigar muito para se manter no poder. Entronada com apenas uma semana de idade, casou-se com Francisco II e reinou na França ao seu lado. Quando ele morreu, ela levou a culpa e fugiu para a Escócia. Assumiu o país e passou a lutar contra a prima, Elizabeth I, rainha da Inglaterra. Casou-se mais duas vezes (a segunda, com o suposto assassino do marido anterior). Perseguida pela nobreza, foi presa e fugiu de novo – para a Inglaterra, onde foi condenada à morte

    Margaret Thatcher

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    9. Margaret Thatcher

    País que governou – Reino Unido

    Período – 1979-1990

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    Foi a única a se tornar primeira-ministra no país. Apelidada de “Dama de Ferro” e adepta de medidas drásticas, tentou combater a inflação com menos intervenção do Estado na economia – mas, quanto mais ela endurecia, maior ficava a crise. Em três anos de governo, o desemprego triplicou e bancos quebraram. Suportou ainda a Guerra das Malvinas, em 1982, e um ataque terrorista em 1984

    Cleopatra

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    8. Cleópatra

    País que governou – Egito

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    Período – 51 a.C.-30 a.C.

    Sua suposta beleza é pura invenção, mas a capacidade de seduzir, não. A rainha do Nilo aprendeu cedo a dividir a cama (e o trono) com quem lhe garantisse poder – inclusive o próprio irmão. Chegou a se mudar para Roma para viver com Júlio César e, depois que ele foi assassinado, envolveu-se com Marco Antônio, outro líder romano. Matou-se com uma picada de víbora aos 39 anos, quando percebeu que não seria capaz de seduzir Otávio, o próximo que poderia lhe ajudar a defender o Egito do total controle romano

    Catarina de Medici

    7. Catarina de Médici

    Governou – Florença, na Itália, e França

    Período – 1547-1559

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    Filha do duque Lorenzo de Médici e sobrinha do papa Clemente VI, casou-se com Henrique II, que levou o trono francês após a morte do irmão. Até falecer, em 1589, Catarina regeu à sombra dos filhos, enquanto eles não completavam a maioridade. Foi tempo suficiente para causar vários conflitos religiosos – entre eles, o histórico massacre da noite de São Bartolomeu, em 1572

    Wu Zetian

    6. Wu Zetian

    País que governou – China

    Período – 625-705

    A única mulher a se tornar imperatriz na China nasceu em berço aristocrático, mas teve de se virar para chegar ao topo. Aos 13 anos, tornou-se concubina do imperador Taizong e, depois, envolveu-se com o filho dele, Gaozong. Há quem diga que, após a morte de Gaozong, ela teria matado os próprios filhos, herdeiros legítimos do trono, para chegar ao poder. Uma vez no comando, as intrigas foram trocadas por uma política de abertura: escolheu intelectuais como conselheiros, incentivou a agricultura, reduziu taxas e diminuiu o exército

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    Ana Bolena

    5. Ana Bolena

    País que governou – Inglaterra

    Período – 1533-1536

    A amante do rei Henrique VIII teve uma passagem curta pela monarquia inglesa, mas balançou as estruturas. Disposto a tudo para ficar com ela, com uma canetada só Henrique “inventou” uma nova igreja (a anglicana, que permitia o divórcio) e causou a cisão definitiva entre a Inglaterra, o papa e o resto da Europa. Ana reinaria por apenas mil dias e terminaria presa na Torre de Londres, acusada de traição e adultério

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    Catarina a grande

    4. Catarina, a Grande

    País que governou – Rússia

    Período – 1762-1796

    Encantado com a Prússia (hoje Alemanha), o czar Pedro III foi passar uma temporada por lá, meros seis meses após ser coroado. Bobeou: acabou sofrendo um “golpe sem sangue” que o derrubou e colocou sua esposa, de origem alemã, no controle. Culta, amiga de pensadores como Voltaire e Diderot, Catarina confabulou para se manter no trono até seu filho atingir a maioridade. Mas, nesse período, a sociedade russa viu suas desigualdades sociais se aprofundarem bastante

    Maria Teresa

    3. Maria Teresa

    País que governou – Áustria

    Período – 1740-1780

    Integrante da família Habsburgo, assumiu o vasto Sacro Império Romano-Germânico após a morte do pai, Carlos VI. Mas segurou um rojão: Inglaterra, Espanha e França não reconheciam uma mulher no poder e lançaram guerras contra ela. Maria Teresa foi tolerante com os católicos ortodoxos, reforçou o exército e, sobretudo, fez os filhos se casarem com o que havia de melhor na nobreza europeia

    Elizabeth I

    2. Elizabeth I

    País que governou– Inglaterra

    Período – 1558-1603

    Filha de Henrique VIII e Ana Bolena, foi a última integrante da dinastia Tudor no comando do país. E encarou com firmeza dois grandes rivais: o rei Felipe II, da Espanha, que abriu guerra à Inglaterra com sua lendária esquadra marinha, a Invencível Armada, e sua prima, Maria Stuart, rainha da Escócia, que queria derrubá-la. Considerada um símbolo nacional de pureza e visão política, Elizabeth foi também foi uma grande patrocinadora das artes. Fez florescer o chamado “teatro elisabetano” – cujo maior nome foi William Shakespeare

    Vitoria

    1. Vitória

    Países que governou – Inglaterra, Irlanda e Índia

    Período – 1837-1901

    Nunca houve um nome mais apropriado. Vitória teve o maior reinado que a Inglaterra já viu – até Elizabeth II a ultrapassar em 2015 – num dos melhores períodos do país, e, no final do século 19, tornou-se, por expansão colonialista, também imperatriz da Índia. Subiu ao trono aos 18 anos por ser a única herdeira da família e, pouco depois, casou-se com o primo, o príncipe Albert. Entre seus grandes feitos, liderou a corrida às colônias africanas e asiáticas, forçou a abertura dos portos nas Américas (para vender produtos industrializados ingleses) e apoiou o fim da escravidão. Em seu reinado, a Inglaterra tomou o lugar da França como símbolo máximo de modernidade e de elegância

    • O critério para montar o ranking foi a influência e o poder dos países governados na época em que elas estavam no comando

    • Seriam as mulheres mais benquistas que os homens? Com exceção de Maria Stuart, nenhuma dessas regentes foi deposta

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