Pergunta da leitora – Catarina Hubel,
São Paulo, SP
Com a percepção alterada de algumas cores. Principalmente do verde, vermelho e azul – e das cores derivadas deles. Isso porque a discromatopsia, também conhecida como daltonismo, afeta células localizadas na nossa retina, chamadas de cones, que são as responsáveis por percebermos cada uma dessas cores. O daltonismo é uma anomalia recessiva do cromossomo X. Não existe tratamento ou cura, porém é possível encontrar lentes e óculos que ajudam a minimizar o problema.
Site que converte
Quer simular como você enxergaria se tivesse daltonismo? No site bit.ly/testedalton, é possível escolher uma imagem, selecionar um tipo da doença e simular!
Na visão normal, os pigmentos verde, vermelho e azul são bem definidos
Cada um com sua cor
Tipos de daltonismo afetam diferentes tons
Tipo – Protanopia
É quando há diminuição ou ausência total do pigmento vermelho. No lugar dele, o daltônico pode enxergar tons de marrom, verde ou cinza. Varia de acordo com a quantidade de pigmentos que o objeto possui. O verde tende a parecer semelhante ao vermelho. É como se a visão do vermelho e suas misturas fossem enxergadas como sépia
Esperança marrom
Tipo – Deuteranopia
Um daltônico com deuteranopia não vê a cor verde! Mas o resultado final é semelhante ao da protanopia, ou seja, os tons vistos são puxados para o marrom. Assim, quando ele observa uma árvore, enxerga tudo em apenas uma cor, com uma pequena diferença de tonalidade entre tronco e folhas
Alguns daltônicos têm problemas com dois cones e percebem apenas uma cor. O vermelho e o verde são as mais comuns
Mundo Rosa
Tipo – Tritanopia
A espécie mais rara de daltonismo interfere na visão das cores azul e amarelo. Não se perde a visão total do azul, mas as tonalidades enxergadas são diferentes. O amarelo vira um rosa-claro. Já o laranja não existe
Será que você é?
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Desenvolvido em 1917 pelo médico japonês Shinobu Ishihara, o teste que leva seu sobrenome é um dos mais utilizados no mundo para detecção da doença. O método é composto de um conjunto de 38 placas com pontos coloridos em intensidades diferentes e, ao centro, há um numeral com uma cor que o daltônico não pode identificar. O resultado é fácil de notar: se você enxergar o número no centro, não é daltônico. Se não enxergar, melhor procurar um especialista. As cores variam para diagnosticar o grau de daltonismo do paciente.
FONTES Dr. Giovanni Colombini, membro da diretoria da Sociedade Brasileira de Oftalmologia e chefe do Serviço de Oftalmologia do Hospital Universitário Gaffrée e Guinle, da Unirio
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