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Como foi o caso de espionagem industrial entre Pepsi e Coca-Cola?

Numa briga centenária, toda informação privilegiada pode significar a venda de milhares de garrafas e latinhas a mais

Por Marcelo Testoni
Atualizado em 22 fev 2024, 10h22 - Publicado em 8 set 2016, 16h43
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    ILUSTRA Victor Beuren

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    ESTA MATÉRIA INTEGRA A REPORTAGEM DE CAPA ESPIONAGEM INDUSTRIAL. CONFIRA AS OUTRAS PARTES:

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    – Como foi o caso de espionagem industrial dos EUA na Petrobras?

    – Como foi o caso de espionagem industrial entre Globo e Record?

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    13 casos de espionagem entre marcas que você usa

    – Quais são as principais técnicas de espionagem industrial?

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    Quais as melhores técnicas contra a espionagem industrial?

     

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    1) Nos anos 90, a Pepsi levava uma surra da Coca-Cola, que detinha cerca de 50% do mercado de refrigerantes no Brasil. Mas o grupo argentino Buenos Aires Embotelladora S/A (Baesa), que havia conquistado o direito exclusivo de franquear a Pepsi em terras brasileiras, estava disposto a tudo para reverter o cenário. E queria nada menos que 20% do mercado em poucos anos.

    2) Com US$ 500 milhões para investir, o executivo Charles Beach, dono da Baesa, queria os 6 mil principais pontos de venda de refrigerantes do Brasil, abrir cinco fábricas no estado de São Paulo e ter uma frota de 1,6 mil caminhões. O que ele não contava, porém, é que a rival Coca-Cola sabia de seus planos antes mesmo de Charles iniciar a empreitada.

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    + Como a fórmula da Coca-Cola se mantém secreta mesmo com todas as técnicas da química moderna?

    + Quantos sabores de Coca-Cola existem?

     

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    3) As informações confidenciais da Baesa vazaram em 1994 por meio de um técnico de som, que entregou quatro fitas à Spal, empresa engarrafadora da Coca-Cola, em São Paulo. Elas continham trechos de conversas entre diretores e gerentes da Baesa sobre planos de estratégia estimados hoje em cerca de US$ 5 bilhões. Na sede da Coca, as fitas foram transcritas.

    4) Um gerente de operações da Coca, encarregado da transcrição, denunciou o ocorrido após ter sido demitido. A empresa admitiu que seu funcionário recebeu o material sobre a Baesa, mas negou qualquer envolvimento da diretoria. Menos de três anos depois, a divisão brasileira da engarrafadora argentina foi vendida para a Brahma. Hoje, o direito de distribuição da Pepsi está com a Ambev.

     

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    + Quantas Coca-Colas são vendidas por segundo no mundo?

    + Como são feitos os refrigerantes?

     

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    FONTES Livros A Elite do Crime, de James William Coleman, The Spycraft Manual, Barry Davies, Sticky Fingers: Gerenciamento de Risco Global, de Steven Fink; sites G1, UOL, Folha de S.Paulo, O Globo, O Estado de S. Paulo, The New York Times, The Huffington Post, BBC, Daily Mail, The Guardian, FBI, TV Globo, Record; revistas EXAME, VEJA e Época Negócios

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