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Como funciona o fliperama?

Também conhecido como pinball, o bisavô do videogame funciona com um misto de componentes mecânicos e eletrônicos

Por Marina Motomura
Atualizado em 22 fev 2024, 11h19 - Publicado em 18 abr 2011, 18h47

Como funciona o fliperama?

De um lado, a rampa inclinada garante a aceleração da bola metálica ladeira abaixo, rumo à caçapa; de outro, circuitos elétricos espalhados pela máquina contam a pontuação e aumentam a dificuldade do jogo. A brincadeira, que ainda agrada a muitos garotos e marmanjos, surgiu no século 17, com um jogo mecânico francês chamado bagatelle, que era um rústico campo de madeira com pinos para desviar a bolinha da caçapa.

Em 1947, a versão primitiva foi renovada pelo engenheiro mecânico Harry Mabs, da empresa Gottlieb, que desenvolveu estímulos elétricos decorrentes do contato com a bola – assim, os pontos passaram a ser contados de forma automática. A eletricidade também ajudou a incrementar o visual dos pinballs, que ganharam sons e luzinhas.

Mais tarde, por volta de 1970, surgiram as máquinas com chips e placas de computador, que passaram a ser o “cérebro” do fliperama. Depois da década de 1980, com a chegada dos videogames e computadores pessoais, os fliperamas começaram a sair de moda. Hoje, apenas uma fábrica – a Stern, nos Estados Unidos – ainda produz essas máquinas.

Não é fichinha!

São necessários até 800 metros de fiação elétrica para o fliperama funcionar

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Flippers
São a ferramenta do jogador para controlar a trajetória da bola e evitar que ela caia na caçapa. Geralmente, os fliperamas têm dois flippers, feitos de plástico e com 3 a 7 cm de comprimento. Eles são acionados por dois botões na lateral da máquina, que movimentam as hastes por meio de um sistema de cabos

Campo
O campo de jogo costuma ser feito de madeira e tem uma inclinação para que a bola possa descer rumo à caçapa pela ação da gravidade. A inclinação padrão é de 6,5 graus, mas, dependendo da máquina, pode variar entre 3 e 7 graus. Nesse campo, a bolinha de aço (de 3 centímetros de diâmetro) alcança velocidades de até 145 km/h!

Placar
Cada obstáculo do campo de jogo tem pontuações predefinidas pelo software da máquina. Quando atingidos pela bola, eles mandam essa informação (pelo emaranhado de fios do circuito elétrico) à CPU, que faz as contas da pontuação obtida até então e aciona o display do placar

Start
Quando uma ficha é inserida, a CPU do pinball reconhece o crédito e libera o botão “start”, que é conectado à caçapa que guarda as bolas e onde elas caem quando você não consegue rebatê-las. Ao apertar o “start”, uma delas é liberada por uma engrenagem. Depois, é só puxar uma alavanca impulsionada por molas que empurra a bola para o jogo

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CPU
A CPU do fliperama funciona como a placa-mãe dos computadores e é o cérebro da máquina. Ela fica na parte vertical do pinball, onde aparece o placar, e coordena todo o software responsável pela pontuação do jogo, o display que mostra instruções ao jogador, além dos arquivos de música e som

Circuitos elétricos
Embaixo do decorado campo de jogo, fica presa toda a fiação elétrica que faz a máquina funcionar. É um enorme emaranhado de fios (que atingiria 800 metros se esticado), que conecta todos os elementos do campo (luzinhas, sinais sonoros, obstáculos…) ao “cérebro” da máquina, a CPU

Bumpers
Também conhecidos como cogumelos, eles são um dos obstáculos mais comuns dos fliperamas. Os bumpers têm um sensor de plástico que, quando tocado pela bola, fecha um circuito elétrico e ativa uma bobina. Quando ativada, a bobina puxa a “tampa” inferior do cogumelo, que ao descer rebate a bola pra longe

Tilt
Não adianta roubar… Dentro do pinball há um sensor que evita o tilt – chacoalhadas e inclinadas na máquina que os jogadores dão para evitar que a bola caia na caçapa. O sensor é um pêndulo que balança quando a máquina sai da posição normal, esbarrando num anel de metal. Esse anel manda sinais elétricos para a CPU, que trava o jogo

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