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Como funciona o telefone celular?

No fundo, ele não passa de um telefone acoplado a um rádio parecido com os velhos walkie-talkies – só que muito mais sofisticado. A diferença é que, se funcionassem exatamente igual aos walkie-talkies, seria preciso uma faixa de freqüência para cada ligação que estivesse ocorrendo e não há tanto espaço disponível no espectro. Haveria ainda […]

Por Redação Mundo Estranho
Atualizado em 22 fev 2024, 10h53 - Publicado em 18 abr 2011, 18h59
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  • No fundo, ele não passa de um telefone acoplado a um rádio parecido com os velhos walkie-talkies – só que muito mais sofisticado. A diferença é que, se funcionassem exatamente igual aos walkie-talkies, seria preciso uma faixa de freqüência para cada ligação que estivesse ocorrendo e não há tanto espaço disponível no espectro. Haveria ainda outro problema: quanto maior a distância entre o celular e a base de transmissão, maior seria a potência necessária, tornando inviáveis os pequenos aparelhos com bateria. “A grande sacada que viabilizou os sistemas celulares foi a divisão das áreas a serem cobertas em células, daí seu nome”, diz o engenheiro Michel Yacoub, da Faculdade de Engenharia Elétrica da Unicamp. Células pequenas não exigem grande potência e permitem que os mesmos canais de transmissão possam ser reutilizados em outra célula, desde que não seja adjacente.

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    Dessa forma, um canal usado para uma conversa no centro da cidade pode, ao mesmo tempo, conduzir uma ligação em outro bairro sem que as duas se misturem. A cidade de São Paulo, por exemplo, é dividida em centenas de células. Cada uma delas possui uma antena retransmissora chamada estação radiobase, que, por sua vez, é ligada a uma central telefônica, conhecida como Central de Comutação e Controle (CCC). Essa central se conecta a outras CCCs e às centrais de telefonia fixa – com todo o resto do mundo, portanto.

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    Boca a boca
    Telefonia móvel divide a cidade em células

    1 – Quando o sr. X disca para sua amiga sra. Y, o celular emite o número do outro aparelho por ondas de rádio, em uma faixa de freqüência especialmente reservada

    2 – O número é captado pela estação radiobase (ERB) da célula amarela, onde está o sr. X. A estação detecta que o aparelho de destino não se encontra na mesma célula; por isso, contacta (via cabo ou microondas) a Central de Comunicação e Controle (CCC)

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    3 – A CCC tem um banco de dados atualizado a cada segundo, informando em qual célula está cada aparelho da cidade. Ao receber o comunicado da ERB, ela manda a informação da chamada para a estação da célula de destino

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    4 – Toca o celular da sra. Y. Isso porque a estação da célula onde ela está, que recebeu o comunicado da Central, avisa que seu número está sendo chamado pelo celular do sr. X

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    5 – Quando a sra. Y atende, cada uma das duas células procura um canal de freqüência que esteja livre. Elas informam a ambos os celulares quais serão os canais que cada aparelho usará durante a conversa

    CHAMADA EM MOVIMENTO

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    A mesma ligação pode seguir de uma célula para outra à medida que o usuário se desloca pela cidade. Quando um celular percebe que o sinal da sua célula está ficando fraco, ele busca outra célula mais próxima, que então procura um canal livre e avisa ao celular para trocar de freqüência. Tudo é feito automaticamente, sem que o usuário perceba. Às vezes, porém, não há nenhum canal vago na nova célula – nesse caso, a ligação cai

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    TAMANHO VARIÁVEL

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    Na periferia de uma cidade e nas zonas rurais, as células são grandes, com quilômetros de diâmetro. Na cidade, elas são bem menores – chegando a poucas dezenas de metros nos centros mais movimentados. Isso porque obstáculos como prédios altos bloqueiam as ondas de rádio, limitando seu alcance. Além disso, quanto mais pessoas circulam por um local, mais células ele precisa ter, senão corre-se o risco de não haver freqüências para todos

    AQUI SIM, ALI NÃO

    Células não adjacentes (como as que aparecem em amarelo) podem utilizar as mesmas freqüências, porque não há risco de interferência

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