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Como funciona um dirigível?

Veículo possui balões internos que são inflados com hélio, permitindo controlar sua altura

Por Da Redação
Atualizado em 22 fev 2024, 11h36 - Publicado em 3 mar 2009, 19h41
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  • Para subir e ficar suspenso no céu, o dirigível conta com o gás hélio, que é mais leve que o ar; já no deslocamento para a frente, entram em ação hélices motorizadas. Basicamente é assim que voa esse estranho veículo, que surgiu na França na segunda metade do século 19. Antigamente, costumava-se usar o hidrogênio para encher o balão (ou envelope) dos dirigíveis, mas esse gás é inflamável, o que provocou vários acidentes. A tragédia mais famosa foi a do dirigível alemão Hindenburg, em 1937, que explodiu durante o pouso, matando 36 passageiros. Por causa dos riscos, o hidrogênio foi substituído pelo hélio, um gás menos eficiente para suspender o veículo, mas com a grande vantagem de não ser inflamável. Apesar de estarem bem mais seguros, os dirigíveis ainda são pouco utilizados para o transporte de cargas e de passageiros. Isso porque são veículos lentos – voam a 80 km/h, contra mais de 900 km/h de um Boeing 737-800 – e muito vulneráveis a condições climáticas ruins. Entretanto, por serem econômicos – já que usam pouco combustível -, eles são úteis em atividades como monitoramento ambiental, publicidade, vigilância aérea e captação de imagens para televisão. : – )

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    NO MAIOR GÁS
    Alguns modelos chegam a ter até 6 milhões de litros de hélio!

     

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    (Pavanelli e Luiz Iria/Mundo Estranho)

     

    1) Existem vários tipos de dirigíveis, mas o modelo mais usado hoje é o chamado dirigível semirrígido. Ele tem uma estrutura de metal na qual o envelope de lona (o balão) se apoia. Essa estrutura ajuda a manter o formato do veículo.

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    (Pavanelli e Luiz Iria/Mundo Estranho)

    2) Com uma bomba, o envelope recebe gás hélio. Menos denso que o ar, o hélio tende a subir e puxa o dirigível para cima. Quanto mais pesado é o dirigível, mais gás é preciso. Alguns modelos têm 6 milhões de litros de hélio – ou uns 200 mil botijões de gás!

    (Pavanelli e Luiz Iria/Mundo Estranho)

    3) Dentro do envelope existem pequenos balões, os ballonets, que têm ar em vez de hélio. Na decolagem, eles ficam meio cheios. Quando o veículo atinge a altitude ideal, o piloto libera a entrada de mais ar nos ballonets. Assim, o dirigível ganha peso e para de subir.

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    (Pavanelli e Luiz Iria/Mundo Estranho)

    4) Para atingir a altitude desejada, o piloto controla os ballonets, mas, para andar para a frente, ele aciona um motor com hélices, que fica acoplado à gôndola do dirigível. Sem motor, o veículo dependeria das correntes de ar para se deslocar.

    (Pavanelli e Luiz Iria/Mundo Estranho)

    5) Na hora de virar à esquerda ou à direita durante o voo, o piloto usa o leme – que fica na cauda. Existem ainda outros instrumentos que ajudam no controle do voo, como o profundor, que permite embicar para baixo ou para cima.

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    6) O piloto e eventuais passageiros ficam na gôndola, uma espécie de cabine de avião. Além de ter os assentos e o painel de controle da aeronave, a gôndola também é o local onde se instalam equipamentos de filmagem, como câmeras de TV.

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    (Pavanelli e Luiz Iria/Mundo Estranho)

    7) Quando quer se preparar para o pouso, o piloto enche os ballonets com mais ar. Assim, o dirigível fica bem mais pesado e começa, lentamente, a iniciar o trabalho de descida. É a parte final do voo.

    (Pavanelli e Luiz Iria/Mundo Estranho)

    8) A autonomia de cada dirigível varia de modelo para modelo e depende de fatores como o peso da aeronave. No Brasil, a autonomia média dos dirigíveis é de sete horas em altitude e velocidade constantes.

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