PERGUNTA DO LEITOR Franklin Freitas, via Facebook
ILUSTRA Murilo Araújo
EDIÇÃO Felipe van Deursen
SISTEMA COMPLEXO
Qualquer helicóptero é formado basicamente por quatro partes: cockpit, apoiado sobre os esquis de pouso; rotor principal (a hélice), apoiado pela árvore de acionamento; corpo, com motor, tanque de combustível e sistema de transmissão; e cauda, com o rotor de cauda. A hélice tem peças alinhadas entre si, que permitem que a máquina suba ou desça. Aqui, mostramos o Boeing AH-64 Apache
DUAS MÃOS E DOIS PÉS
Sozinha, a hélice principal faria o aparelho girar em 360o o tempo todo. Por isso há o rotor traseiro, controlado por dois pedais – o da esquerda joga a máquina inclinada para a esquerda. O da direita, para a direita. O piloto ainda usa o manche para subir, descer e ir para os lados, sem inclinação. Ou seja, ele acaba usando os dois pés e as duas mãos
MÁQUINA POTENTE
Helicópteros militares conseguem carregar mais peso que os civis, além de serem, obviamente, mais resistentes para suportar ataques inimigos. Essa segunda característica é marcante no Apache, uma das máquinas mais importantes da atualidade. O arsenal carregado pode variar bastante
PROTÓTIPOS PERIGOSOS
O helicóptero de guerra funciona de maneira parecida com o civil. Os primeiros protótipos surgiram no século 19, porém até os anos 1930 eles não eram confiáveis. A máquina deu as caras na 2ª Guerra Mundial, mas ainda em pequena quantidade. Ela ficou mais comum somente na Guerra do Vietnã, nos anos 1960
COMO SER PILOTO
O treinamento é intenso e as exigências são grandes. No Brasil, os pilotos são formados na Academia da Força Aérea (AFA), em Pirassununga, SP (antes, é possível cursar o ensino médio na Escola Preparatória de Cadetes do Ar, em Barbacena, MG). Após se tornarem oficiais, eles fazem mais um ano de curso, em Natal, RN
FONTES Livros AH-64 Apache Units of Operations Enduring Freedom & Iraqi Freedom, de Jonathan Bernstein, e Apache Helicopter: The AH-64, de Matthew Pit; Boeing