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Como funcionam as colas?

O funcionamento das colas é baseado na evaporação da água que elas levam em sua composição. Ao virar vapor, o líquido que era aquoso acaba formando uma camada sólida adesiva. “A cola escolar líquida, por exemplo, é formada pela junção da água com polivinil acetato (PVA), um polímero sintético e ótimo adesivo para papel e […]

Por Fred Linardi
Atualizado em 22 fev 2024, 11h34 - Publicado em 4 nov 2009, 19h12

O funcionamento das colas é baseado na evaporação da água que elas levam em sua composição. Ao virar vapor, o líquido que era aquoso acaba formando uma camada sólida adesiva. “A cola escolar líquida, por exemplo, é formada pela junção da água com polivinil acetato (PVA), um polímero sintético e ótimo adesivo para papel e madeira”, diz Vladimir Barroso, gerente de pesquisa e desenvolvimento da Faber Castell. Já a cola em bastão funciona de maneira semelhante, mas com outro polímero, o polivinilpirrolidona (PVP). As colas diferentonas são a de silicone, que tem o poliuretano como aderente, e as supercolas, como o Super Bonder. Ele é composto de cianoacrilato de etila, que precisa da umidade do ar para ficar grudento. É por isso que ele não cola na tampa: na embalagem, ele está fechado a vácuo e sem umidade alguma.

Unidos da cola

Cola perde umidade e forma camada que mantém superfícies grudadinhas

1. Enquanto a sua cola escolar está na embalagem, ela permanece misturada com a água da fórmula. A presença das moléculas de água funciona como um solvente que impede que o acetato de polivinila comece o trabalho antes da hora, grudando tudo. Enquanto não há contato com o exterior, não há evaporação – é como se a cola estivesse “hibernando”

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2. Para rolar o grude, são necessárias duas condições: a superfície deve estar limpa (ou seja, sem gordura ou poeira, por exemplo) e a temperatura local deve ser superior a 5 ºC. Isso feito, a cola sai do frasco e começam a evaporação da água e a formação de um filme polimérico, que será o responsável pela camada adesiva que mantém juntas as duas superfícies

3. Quanto mais porosa for a superfície dos objetos a ser colados, melhor será a adesão entre eles, facilitando a penetração do líquido grudento nessas frestas. Madeira e papel são materiais perfeitos, pois são cheios de buraquinhos, enquanto superfícies de vidro e plásticos, materiais muito lisos, não grudam com facilidade

4. Entrando nos poros dos objetos, a cola gruda e, após secar, não sai mais. O problema é que, às vezes, as superfícies podem se desgrudar. Isso acontece por causa da degradação do polímero, que pode ser causada pelo próprio passar do tempo, por mudanças de temperatura ou pela ação da umidade, que amolece a substância colante

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Faça sua própria cola!

Receita caseira leva água e farinha

A cola caseira pode ser feita por qualquer um: é só misturar uma xícara e meia de água, uma colher e duas colheres de sopa de farinha, rica em amido – um polímero natural. Para dar certo, ferva a água, misture a farinha e mexa por 10 minutos. Depois de desligar o fogo, coloque uma colher de vinagre. Essa cola quebra um galho e cola papéis direitinho

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