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Como se forma um furacão?

Veja também a diferença entre furacão, tufão, ciclone e tornado

Por Giovana Tiziani
Atualizado em 17 jul 2018, 17h30 - Publicado em 18 abr 2011, 18h48
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  • Como qualquer chuvinha, o furacão se forma a partir da evaporação de água para a atmosfera.

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    Óbvio que o furacão não é uma chuvinha qualquer: é uma megatempestade, com torós que podem durar uma semana e ventos que ultrapassam os 200 km/h. A evaporação de água também ocorre em grandes proporções, numa área de centenas de quilômetros, e em condições especiais: no meio dos oceanos, em regiões de águas muito quentes e ventos calmos. Por isso, os furacões são fenômenos tipicamente tropicais.

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    No Brasil, os cientistas achavam que era impossível ocorrer algum furacão — as águas do Atlântico Sul têm temperatura inferior aos 27 ºC necessários para gerar o fenômeno. Mas muitos pesquisadores mudaram de opinião quando a tempestade Catarina atingiu o sul do país, em 2004. “Naquela época, a temperatura da água estava acima do normal, permitindo a formação do primeiro furacão brasileiro. E a estrutura do Catarina era idêntica à de um furacão”, diz o meteorologista Augusto José Pereira Filho, da Universidade de São Paulo (USP).

    Também vale a pena esclarecer uma dúvida comum: qual a diferença entre furacão, ciclone, tufão e tornado? Furacão, ciclone e tufão são nomes diferentes para o mesmo fenômeno: na Índia e Austrália, as tempestades oceânicas são chamadas de ciclones. No Japão e na Indonésia, tufões. E na América, a denominação mais comum é furacão. Já os tornados são outra coisa. Eles se formam no continente e são muito menores — têm entre 100 e 600 metros de diâmetro —, duram alguns minutos e são bem mais destruidores: seus ventos podem ultrapassar 500 km/h.

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    E o vento levou…

    FORMAÇÃO DO FURACÃO

    1. Os furacões nascem no meio dos oceanos, em locais de pouco vento e águas quentes, acima de 27 °C. Nessas áreas, a evaporação é intensa: a água do mar esquenta, vira vapor e forma grandes nuvens. É o começo do fenômeno

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    2. No local em que a água evapora, a pressão do ar é mais baixa do que nos arredores. Isso faz o ar se deslocar das áreas onde a pressão é maior para o centro do furacão. Esse ar vem cheio de umidade, que evapora e faz crescer o furacão

    CRESCIMENTO DO FURACÃO

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    3. Em um ou dois dias o “bichão” já está gigantesco, com 500 km de diâmetro e mais ou menos 15 km de altura. Por toda a área do furacão, chove e venta muito. As rajadas variam entre 118 km/h e 249 km/h

    4. Por ser um enorme fenômeno atmosférico, o furacão sofre os efeitos da rotação da Terra. Ela faz o ar das áreas de alta pressão — como o topo —girar em um sentido, enquanto o ar da base — onde a pressão é baixa — gira no sentido contrário

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    AUGE DO FURACÃO

    5. No meio da tempestade fica o chamado olho do furacão, com 20 km de diâmetro. Nessa área faz muito calor, não há nuvens e não chove. É por essa região que a água segue evaporando, alimentando o furacão

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    6. No oceano, os furacões avançam em regiões de água quente. Ao atingir a terra firme — que é mais fria e seca que o mar — eles perdem força e se dissipam. Mas provocam inundações, ondas de até 15 metros e ventos fortes

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