Contando Ninguém Acredita: 5 crimes sexuais pra lá de bizarros
Tem de tudo: chinês tarado roubando calcinha, ladrões roubando um vibrador de ouro, quarentão transando com sofá em público...
1) Era um sofá muito gostoso
Muitas pessoas gostam de decoração – algumas gostam muito mais. É o caso do quarentão americano Gerard Streaton, preso em flagrante por praticar sexo com um sofá numa via pública. Pois é, parece que ele levou a expressão “love seat”, popularizada pelas grandes redes de salas de cinema, a sério demais. Gerard foi detido em setembro de 2012, em Waukesha, no estado de Winsconsin, quando se engraçava com o estofado abandonado e foi surpreendido por um policial.
O agente estava fora de serviço, e, para a infelicidade de Gerard, fazia cooper pelo bairro onde o crime aconteceu. Os registros da polícia informam detalhes constrangedores, como o fato de ocorrer penetração entre duas almofadas. Como estupro de mobília não é um crime previsto em nenhum código penal do mundo, as autoridades tiveram de classificar a situação como atentado ao pudor. Na casa de Gerard, a polícia também encontrou material pornográfico classificado como de”conteúdo variável”.
As autoridades não divulgaram se as imagens do acervo pessoal do infrator incluíam sofás ou qualquer outra peça de mobília. Ou mesmo pessoas. E, como não havia seres humanos ou animais envolvidos no crime, Gerard acabou sendo liberado após pagar os custos de seu julgamento, no valor deUS$ 243, o que seria suficiente para comprar uma poltrona e um pufe (pedofilia?). Em seu perfil no Twitter, Gerard mostrou que é original para além de suas práticas sexuais. Brincou que o estofado se chama Sofarella e que os dois estão namorando.
2) Amante extra-virgem
Uma garrafa de azeite de oliva e um ato falho destruíram um relacionamento na Flórida, em 2012. Tudo começou quando Barbara Hall,de 60 anos, e o namorado 15 anos mais novo estavam em um momento romântico no quarto e se deram conta de que estavam sem lubrificante íntimo. Ela pensou então uma solução criativa: usariam um frasco de azeite de oliva em spray que estava na cozinha. O problema é que produto tinha nome de mulher, Pam, o que causou um imbróglio.
Ao ser questionado se poderia trazer Pam para a cama, o namorado ficou desconcertado e admitiu ter tido um caso com Pam, uma mulher, durante um passeio de barco, mas garantiu que aquilo era coisa do passado. Ele achou que estava levando uma bronca. Só que Barbara se referia a Pam, o azeite/lubrificante. Ela ficou transtornada com a história do romance com Pam, a mulher, e bateu no namorado repetidamente com o frasco de Pam, o azeite.
A violência foi tamanha que a polícia precisou intervir, depois de ser acionada pelos vizinhos. Na delegacia, Barbara se fez de desentendida e disse não se lembrar do ocorrido. Em tempo: o azeite extravirgem é rico em ácidos graxos monoinsaturados, que integram as membranas nervosas e favorecem a transmissão de informações no cérebro. Ou seja, Pam, o azeite, faz bem para a memória. Ainda que Pam, a amante, não fosse exatamente inesquecível.
3) O roubo banal do vibrador de ouro
Um homem descrito como bonito, educado e bem-vestido entrou durante o dia em uma loja de Brasília. Discretamente, mostrou à vendedora uma arma que carregava na cintura e pediu o dinheiro do caixa. Como a gaveta estava vazia, ele decidiu improvisar e acabou roubando a primeira coisa chamativa que viu pela frente. O fato é que a loja era uma sex shop de luxo. Então, a primeira coisa chamativa calhou de ser um reluzente vibrador banhado a ouro, em exibição na estante. O valor do brinquedo roubado foi estimado em R$ 8 mil em 2012, ano em que o crime aconteceu.
O produto tinha nome e sobrenome: Lelo de Ouro. Era nada menos que a peça mais importante do mostruário da sex shop e chamava a atenção dos clientes desde a inauguração da loja, meses antes do assalto. A relevância do acessório não se mede em centímetros (apenas 10), mas em quilates: 18, um número respeitável.
Marcelo Araújo, proprietário da loja, disse à imprensa na época que seria muito difícil o ladrão conseguir comercializar a peça clandestinamente, devido a seu alto valor – e, claro, à sua finalidade tão específica. Uma opção seria derreter o brinquedo e vender o ouro. Uma outra possibilidade seria o criminoso ficar com o produto e usufruir de seus recursos ele mesmo.De acordo com a loja, o Lelo de Ouro, além de estimulante erótico, também pode ser usado como massageador. Aí, bem, vai do desejo de cada um.
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4) Está chovendo calcinhas
Os moradores de um prédio na cidade de Yulin, na região autônoma deGuangxi, no sul da China, foram surpreendidos por uma situação constrangedora, ao voltar do trabalho no fim do dia, em 2012. Conjuntos deroupa íntima de todas as mulheres do condomínio foram metodicamente alinhados no chão à frente do conjunto residencial. Essa exposição foi obra da polícia, que precisava contar as calcinhas e os sutiãs encontrados em um esconderijo na escada de incêndio do condomínio.
Eram cerca de 2 mil pares, armazenados por meses em um vão no teto. Com o peso, o gesso cedeu, provocando uma chuva interna de lingerie, que culminou com a chegada da polícia. Mais tarde, descobriu-se que as peças foram roubadas dos varais por um morador do prédio, que não teve o nome divulgado. As imagens, captadas pelo jornal local South China Morning Post, revelam que o tarado do condomínio não tinha preferência por um tipo específico de roupa íntima. Havia tanto itens confortáveis como as da personagem Bridget Jones, como combinações de renda diminutas como se vê em filmes para adultos. Também havia uma enorme variedade de cores e estampas.
Em 2012, os furtos de roupa íntima proliferaram na China. Pouco tempo depois da detenção do tarado do condomínio, a polícia do país desvendou dois casos semelhantes. Um rapaz usava as peças como estímulo sexual. Outro, mais velho, roubava calcinhas para vesti-las no dia a dia.
5) Quase um MC Catra
Aos 44 anos, o norte-americano Corey Curtis tinha nove filhos com seis mulheres diferentes. Com uma dívida de pensões alimentícias acumulada em US$ 50 mil, o garanhão foi parar na Justiça. É claro que Corey tinha tudo para perder o processo – e perdeu. Surpreendente mesmo foi a pena estabelecida pelo juiz Tim Boyle, da corte do condado de Racine, no estadode Winsconsin: além de pagar o que deve, mais US$ 40 mil em juros, esse pai de famílias ficou proibido judicialmente de procriar. Isso mesmo, uma liminar o impede de ter mais filhos antes de quitar seus débitos.
“O bom senso ensina que você não deve ter filhos se não pode sustentá-los”, declarou o juiz. “Vou fazer disso (o controle de natalidade do réu) uma condição para a liberdade condicional.” O fato é que Corey já havia sido preso diversas vezes nos últimos dez anos por inadimplência com as pensões das crianças. “É uma pena que a corte não tenha autoridade para esterilizá-lo”, acrescentou Boyle, que, ufa, não mencionou a possibilidade de capar o pai inadimplente.
Não ficou claro na sentença qual seria a punição aplicada a Curtis caso seu número de filhos chegasse a dois dígitos. Para o réu, a decisão do juiz foi apressada.De todo modo, ele se comprometeu a cumpri-la. O método contraceptivo para o cumprimento da ordem ficou a critério do réu e não foi revelado. Ao menos, Corey não foi proibido de manter relações sexuais protegidas.
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