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Mulheres que mudaram a história: Cleópatra 7ª

Culta, inteligente, sedutora, ela governou o Egito por 21 anos. Fez de tudo para salvar seu país do controle de Roma. Por algum tempo, conseguiu

Por Tiago Cordeiro
Atualizado em 22 fev 2024, 10h07 - Publicado em 1 mar 2018, 14h31
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  • (Maurício Planel/Mundo Estranho)

    O que foi: Faraó
    Onde viveu: Egito
    Quando nasceu e morreu: 69 A.C.- 30 A.C.

    Cleópatra 7a é um nome obrigatório em qualquer lista de figuras femininas mais influentes da história. São 30 nesta edição, mas poderiam ser 20, dez ou mesmo cinco mulheres, e ainda assim ela teria que ser citada. O motivo é óbvio: a governante do Egito continua sendo influente, mais de 2 mil anos depois de sua morte.

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    Um único feito já a colocaria em qualquer ranking: no ano 46 a.C., a rainha de 23 anos entrou em Roma, recepcionada pelo ditador Júlio César, de 54 anos. Um cortejo com banda militar e animais exóticos a recepcionou, enquanto uma estátua de ouro representando a rainha estrangeira era colocada dentro do templo de Vênus, a deusa romana do amor. Era então a mulher mais poderosa que já havia existido. Chegar até ali tinha dado trabalho.

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    DOIS CASAMENTOS
    Filha do faraó Ptolomeu 12, Cleópatra tinha 18 anos quando ele morreu. Deixou como testamento a ordem de que ela reinasse ao lado do irmão Ptolomeu 13, de 10 anos. A rainha seguiu a tradição e se casou com o irmão. Mas os tutores do garoto sabiam que o objetivo de Cleópatra era governar sozinha. Isolada, ela acabou no exílio. Podia ser o fim, se a rainha não tivesse conseguido se aproximar de Júlio César.

    Egípcia por criação, grega e macedônia por descendência, ela falava nove idiomas. Era sofisticada e sedutora o suficiente para atrair o imperador. César estava em Alexandria e ela se fez apresentar escondida em um tapete: quando ele foi desenrolado aos pés do imperador, lá estava a rainha.

    César ajudou Cleópatra a retomar o controle sobre Alexandria, a capital de seu país. Ela teve que se casar com outro irmão, Ptolomeu 14 (que morreria envenenado), mas agora era a única governante de fato.

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    O passo seguinte foi tentar salvar sua nação de se tornar uma simples colônia romana. A estadia como convidada do imperador romano funcionou bem para ela alcançar o objetivo, mas só por algum tempo. Quando César foi assassinado, ela voltou correndo para casa.

     

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    REMOS DE PRATA
    No jogo de poder que se seguiu, a egípcia se posicionou ao lado de Marco Antônio. Era a melhor aposta: carente, mulherengo, impetuoso, ele detinha tropas melhores na comparação com seu maior adversário, o general Otávio. Conquistou Antônio ao aparecer a seu encontro na popa de um barco dourado, com remos feitos de prata. Estava vestida como Vênus e acompanhada por garotos vestidos como Cupidos.

    Acontece que Marco Antônio reuniu suas tropas na Síria, e Otávio realizou um bloqueio marítimo eficaz. Derrotado, Antônio correu atrás da amada, que fugira para o Egito. Cercado, se matou. Cleópatra não. Ainda tentou seduzir Otávio.

    Quando percebeu que o garoto não cairia por seus encantos é que a rainha cometeu um dos gestos de suicídio mais dramáticos já conhecidos: se deixou picar por uma cobra áspide, pequena e venenosa. Tinha então 39 anos. Seu país acabou controlado pelos romanos. E Ptolomeu 15, filho de Cleópatra 7ª com Júlio César, foi o último faraó.

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