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Mulheres que mudaram a história: Maria de Nazaré

Na tradição cristã, ela foi a mãe do filho de Deus. Educou o jovem, sofreu com a perda e teve a honra de subir para os céus sem passar pela morte

Por Tiago Cordeiro
Atualizado em 22 fev 2024, 10h07 - Publicado em 1 mar 2018, 15h18
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  • O que foi: Mãe de Jesus
    Onde viveu: Palestina
    Quando nasceu e morreu: cerca de 18 A.C.- cerca de 40

    As adolescentes israelitas do começo da era cristã casavam muito jovens. Maria teria perto dos 12 anos quando foi prometida a José, possivelmente também um garoto. Imagine o susto que ela teve ao saber que iria ficar grávida e que seu filho seria cria direta de Deus. Pois Maria aceitou a missão com boa vontade.

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    É difícil comprovar que ela tenha existido, mas Maria se tornou uma personagem emblemática. Ela é a figura central de santuários gigantescos, dedicados à Nossa Senhora de Guadalupe (México), Nossa Senhora da Conceição (Washington), Nossa Senhora de Todos os Povos (Japão), Nossa Senhora de Fátima (Portugal), Nossa Senhora de Lourdes (França). E, claro, Nossa Senhora Aparecida, no Brasil.

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    Centenas de pessoas relatam, desde o século 12, terem recebido aparições da mãe de Jesus, o que só prova o quanto ela está presente no imaginário ocidental. Tudo isso para uma figura da qual se sabe bem pouco.

    OUTROS FILHOS

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    Os quatro Evangelhos apresentam Maria como uma moradora de Nazaré, no norte da antiga Palestina, hoje uma cidade de Israel de maioria muçulmana. Tem uma irmã, ou cunhada, também chamada Maria, e uma parente, talvez prima, Isabel, mãe de João Batista.

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    Depois do nascimento de Cristo, dá à luz outros quatro filhos homens (Tiago, José, Judas e Simão) e um número não detalhado de filhas mulheres. Se perde de Jesus quando ele é adolescente e fica sozinho no templo de Jerusalém.

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    Insiste para que ele realize seu primeiro milagre, a transformação de água em vinho durante uma festa de casamento. Presencia a morte de Cristo, assim como o momento em que ele sobe aos céus. Depois Maria desaparece da Bíblia.

    Relatos posteriores preenchem várias lacunas. Seus pais, por exemplo, se chamariam Ana e Joaquim. E Maria teria sofrido com a personalidade de Jesus – de acordo com os Evangelhos apócrifos, que não foram incluídos na Bíblia, ele teria matado um coleguinha que esbarrou em seu ombro. Também deixava cegas as pessoas que corriam até seus pais para reclamar dele. Nesses casos, Maria dava broncas no menino.

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    DIRETO PARA O CÉU

    São também posteriores os relatos de que Maria teria subido aos céus em carne e osso. Seria a única pessoa da humanidade a não sofrer a morte. Isso teria acontecido 13 anos depois da crucificação de Jesus.

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    Considerando-se que Cristo nasceu por volta de 6 a.C. (isso mesmo, o ano zero foi calculado depois, e incorretamente), Maria teria vindo ao mundo 12 anos antes, por volta de 18 a.C. Seu filho teria morrido no ano 27, com 33 anos. E a mãe deixou este mundo mais ou menos no ano 40. Teria, portanto, 58 anos dedicados a cuidar pessoalmente da vida e do legado do filho querido do Criador.

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    As melhores fontes sobre Maria são o Alcorão e os Evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João

     

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