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Mulheres que mudaram a história: Joana D’Arc, a guerreira santa

Ela era só uma adolescente camponesa, mas liderou milhares de soldados e ajudou a reerguer a França. Presa pelos ingleses, morreu queimada como mártir

Por Tiago Cordeiro
Atualizado em 22 fev 2024, 10h06 - Publicado em 6 mar 2018, 15h48
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  • Joana D'Arc
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    O que foi: Guerreira, santa
    Onde viveu: França
    Quando nasceu e morreu: 1412-1431

    A garota de 16 anos, camponesa analfabeta, queria ver o príncipe da França. Dizia que, sem ela, o reino estaria perdido. Convenceu um parente, Durand Lassois, a levá-la do vilarejo onde nascera e vivia, Domrémy, até a cidade mais próxima, Vaucouleurs.

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    Fez seu pedido ao comandante militar local, Robert de Baudricourt. Robert mandou que Durand levasse a jovem de volta para casa para tomar umas palmadas do pai, um fazendeiro chamado Jacques.

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    Acontece que a adolescente Joana D’Arc fez a ele uma previsão: os franceses estavam para perder uma importante batalha em Rouvray, nos arredores de Orleans. Quando as notícias da derrota chegaram a Vaucouleurs, Robert passou a ver a jovem com outros olhos. Na França do século 15, as pessoas acreditavam que Deus se comunicava por meio de profetas.

    Missão divina

    O príncipe Carlos 7º também acreditou na moça. Ele aceitou recebê-la em seu castelo, em Chinon e, diz a lenda, disfarçou-se em meio a seus assistentes. Colocou um auxiliar sentado no trono. A jovem passou pelo teste: caminhou diretamente ao Carlos verdadeiro e se ajoelhou. Depois contou a ele que tinha recebido uma missão dos céus.

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    Precisava salvar a França. E para isso tinha de pegar em armas. Nunca tinha nem sequer subido num lombo de cavalo, muito menos visto uma batalha de perto. Mas eram ordens de são Miguel, santa Catarina e santa Margarete.

    Joana tinha visões desde os 13 anos. Elas vinham na forma de uma luz muito forte, e dentro dela a garota conseguia distinguir pessoas lindíssimas. Explicou tudo isso ao príncipe, que lhe deu uma espada e um escudo.

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    A jovem seguiu com uma tropa de 7 mil homens para reforçar as forças que tentavam retomar a cidade de Orleans. Naquele momento, a França estava desgastada pela Guerra dos Cem Anos, travada contra os ingleses desde 1337.

    Tinha sido varrida pela peste e estava dividida entre grupos políticos. Joana ajudaria a França a dar a volta por cima – de fato, a nação venceria a guerra, encerrada em 1453.

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    Soldado trapalhão

    Orleans foi recuperada em apenas nove dias. Joana lutou pouco, não matou ninguém e ainda saiu ferida na altura do seio direito. Ainda assim, o resultado inesperado, uma vitória relativamente tranquila, fez dela uma heroína. Seguiu-se então uma série de conquistas, que levaram Carlos até Reims, onde foi coroado rei, como a jovem havia prometido.

    Mas Joana D’Arc acabou presa pelos inimigos. Um julgamento nos moldes da Inquisição foi realizado com o suporte de religiosos nascidos na França, mas aliados da Inglaterra.

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    Acusada de 70 crimes, Joana acabou condenada por apenas um: vestir-se como homem. Queimou na fogueira na praça de Rouen. Em 1456, o julgamento foi revisto e Joana foi inocentada pós-morte. É uma das santas padroeiras da França.

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    Dica de filme
    Dezenas de produções trataram de Joana. Das mais recentes, destaca-se Joana D’Arc, de 1999

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