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O que é déjà vu?

Por Débora Zanelato
30 jan 2014, 12h16 • Atualizado em 6 mar 2024, 16h22
  • deja-vu

    É viver algo e, ao mesmo tempo, ter a sensação de que isso já aconteceu antes. O fenômeno ainda não foi totalmente esclarecido, mas sabe-se que ocorre devido a uma troca de informações errônea no cérebro. A expressão déjà vu significa “já visto” em francês e surgiu no século 18, criada pelo parapsicólogo Émile Boirac. Ele acreditava que o déjà vu era um flashback de outras reencarnações. O fenômeno já era estudado na Grécia antiga e, com o tempo, foi ganhando outras explicações. Para a parapsicologia, o déjà vu pode ser uma forma de premonição. Já os espíritas acreditam que pode estar relacionado a uma experiência do espírito, capaz de sair do corpo durante o sono. Cientistas ainda tentam descobrir os motivos, mas têm uma certeza: a origem não tem nada de paranormal e é 100% biológica.

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    Já vi isso antes…

    Falta de sincronia no cérebro cria a falsa impressão de repetição

    1. Você nem percebe, mas seu sistema nervoso está sempre comparando as informações novas que recebe e as situações que ele prevê que podem acontecer. Por exemplo: ao ver dois carros se aproximando em alta velocidade, é comum prever que vão bater. Esses dois impulsos chegam juntos ao hipocampo, região do cérebro onde é feita a tal comparação

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    2. O déjà vu acontece quando rola uma dessincronização entre os dois estímulos na chegada ao hipocampo. Se, por alguma alteração na atividade entre os neurônios, a previsão se antecipa, você tem a sensação de que o que está acontecendo neste momento é algo já experimentado, ou seja, faz parte do seu passado

    3. Aí, você já sabe: começa a ver uma cena completa (pode até incluir sons ou cheiros!) e tem a total certeza de que já esteve ali, viveu e viu tudo aquilo. Até se sente capaz de “prever” os próximos detalhes, como se fosse um adivinho. Mas é tudo uma ilusão enquanto seu cérebro não volta ao normal, o que pode durar alguns segundos

    Até Freud quis explicar o déjà vu: para ele, o fenômeno tinha a ver com fantasias do passado ou desejos inconscientes

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    CONSULTORIA Gilberto Xavier, neurocientista do Instituto de Biociência da USP

    FONTE Livro The Déjà Vu Experience, de Alan S. Brown

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