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O que é terror noturno?

Não é pesadelo nem sonambulismo. É um distúrbio do sono caracterizado por episódios em que a pessoa parece aterrorizada - daí o nome

Por Diego Bargas
Atualizado em 22 fev 2024, 10h33 - Publicado em 25 nov 2015, 13h48
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    ILUSTRA Vencys Lao

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    É um distúrbio do sono caracterizado por episódios em que a pessoa parece aterrorizada – daí o nome. Não é pesadelo nem sonambulismo, e sim um problema à parte, caracterizado pela intensidade dos episódios. O indivíduo se levanta, grita, faz expressões de medo, fica extremamente agitado e parece estar em pânico. Tudo isso enquanto dorme. Esse “surto” dura cerca de cinco minutos e acontece geralmente no começo da noite. No dia seguinte, quando acorda, a pessoa não se lembra de nada. Esse distúrbio é bem mais recorrente em crianças: entre 10 e 15% delas têm ou já tiveram episódios de terror noturno, enquanto nos adultos a ocorrência é menor que 5%. Ao longo dos anos, o terror noturno já foi confundido com epilepsia, crises de convulsão e até possessão demoníaca.

    A ORIGEM

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    Não há uma causa exata para o distúrbio, mas existem situações que podem deixar a criança predisposta a tê-lo, como privação de sono, ter um dia muito agitado, estar com febre alta ou passar por eventos estressantes. Há um fator genético também: pais que tiveram o distúrbio podem justificar a incidência nos filhos

    NOITE ADENTRO

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    Durante o episódio, a pessoa tem movimento cardiovascular intenso e respiração alterada. A agitação é extrema e ela pode falar, chorar, gritar, gemer, transpirar, atacar pessoas ou machucar a si mesma. Parece acordada, mas não está – e também não está completamente dormindo, é um estado intermediário. Quando acorda, não se lembra de nada

    MUITA CALMA NESSA HORA

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    Durante o episódio, deve-se cuidar para que a pessoa não se machuque, protegendo escadas e objetos perigosos. É preciso acompanhar o surto e esperar passar. Passados alguns minutos, a pessoa pode voltar a dormir ou despertar. Oferecer conforto caso ela acorde assustada é essencial. Não é indicado acordá-la durante o episódio, pois o despertar abrupto pode deixá-la confusa e amedrontada

    TUDO PASSA

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    Geralmente o terror noturno desaparece com o tempo. Esse processo pode ser acelerado se os pais tentarem minimizar o estresse da criança e adotarem uma regularidade nos horários de dormir e acordar, se possível proporcionando mais tempo de sono para ela. Na grande maioria das vezes, não é necessário iniciar tratamento, que é feito com medicamentos

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    Curiosidade: O terror noturno não altera o desenvolvimento intelectual da criança. No máximo, ela pode ficar mais irritada e os pais menos descansados

    Curiosidade: Estudos apontam relação do distúrbio com a imaturidade do sistema nervoso central, o que poderia justificar a incidência maior em crianças

    PERGUNTA Thales Heitor, Sobral, CE

    CONSULTORIA Sandra Doria Xavier, professora da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e especialista em medicina do sono, e Gustavo Antonio Moreira, pediatra e pesquisador do Instituto do Sono

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