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O que é “whitewashing”? (E 6 casos polêmicos)

Entenda a polêmica por trás da escalação de atores brancos para interpretar personagens de outras etnias

Por Da Redação
Atualizado em 22 fev 2024, 10h14 - Publicado em 2 Maio 2017, 16h26
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  • A Grande Muralha, que estreou no início de fevereiro deste ano, claro, se passa no mais famoso monumento da China. Mas não estranhe se você notar que a palavra mais associada ao filme é um termo em inglês, não em mandarim.

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    O épico vem sendo criticado por promover o “whitewashing“: a escalação de brancos em papéis que deveriam pertencer a atores de outras etnias ou a decisão de colocar sempre um personagem branco como herói – mesmo em histórias que se passam em outra cultura ou país. No caso, William Garin (Matt Damon), e uma tropa de elite se posicionam na muralha para impedir o avanço de monstros taotie, da mitologia chinesa.

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    O filme não foi o único a cometer o erro – veja outros casos:

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    O ÚLTIMO MESTRE DO AR

    A versão live action do desenho animado Avatar: The Last Airbender escalou um norte-americano, Noah Ringer, como protagonista. Foi um fracasso por vários motivos – entre eles, a campanha de boicote #AangAintWhite (“Aang Não É Branco”).

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    (Reprodução/Divulgação/Mundo Estranho)

    VIGILANTES DO AMANHÃ

    A versão do mangá/anime Ghost in the Shell estreou em março com um elenco polêmico: só os papéis secundários foram mantidos com atores orientais. Os principais foram para os norte-americanos Scarlett Johansson e Michael Pitt. Johansson alegou que sua personagem, por ser uma inteligência artificial, transcendia qualquer etnia – mas fãs do anime notaram que o roteiro incluiu uma subtrama em que ela busca sua verdadeira origem. Muitos a interpretaram como uma tentativa de justificar a escalação da atriz.

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    (Reprodução/Divulgação/Mundo Estranho)

    DOUTOR ESTRANHO

    O Ancião, tradicionalmente retratado como tibetano nas HQs, foi vivido pela inglesa Tilda Swinton. O debate pegou fogo – e forçou a atriz a até revelar e-mails particulares que trocou com a comediante Margaret Cho, de ascendência asiática, sobre o problema.

     

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    (Reprodução/Divulgação/Mundo Estranho)

    PETER PAN

    Outra adaptação equivocada. Como cereja do bolo, a norte-americana Rooney Mara viveu Tiger Lilly, uma personagem indígena. Depois que o filme fracassou nas bilheterias, Mara pediu desculpas: “Nunca mais quero estar do lado errado desse debate novamente”.

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    (Reprodução/Divulgação/Mundo Estranho)

    SOB O MESMO CÉU

    Emma Stone parece filha de havaianos e chineses para você? Para o diretor e roteirista Cameron Crowe, que criou a personagem Allison Ng, sim. “Aprendi como o problema do ‘whitewashing’ é prevalescente”, desculpou-se a atriz depois.

     

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