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O que foi o surrealismo?

O movimento artístico evidencia a espontaneidade e o rompimento com a realidade

Por Gabriela Monteiro
Atualizado em 7 mar 2024, 16h26 - Publicado em 31 jul 2015, 16h18
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  • Pergunta do leitor – Robson Vilanova Ilha, São Sepé, RS

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    Batizado por Guillaume Apollinaire (escritor francês), e também descrito como “grito da mente”, esse movimento artístico valorizava a espontaneidade e o rompimento com as convenções da realidade. O surrealismo teve início nos anos 20, em Paris, e se manteve até meados dos anos 50, num período influenciado pelas grandes guerras e muito experimentalismo artístico. Pensadores como Lacan e Freud foram grandes influências para os precursores do movimento, já que seus estudos psicológicos davam vazão à imaginação e ao poder e reflexo dos sonhos – elementos essenciais nas obras surrealistas.

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    Galeria dos sonhos

    Mergulhe na obra dos principais artistas do movimento

    André Breton
    Psiquiatra, crítico literário e poeta, fez medicina e viu nas patologias psiquiátricas várias fontes de criação artística. Publicou em 1924 o Manifesto do Surrealismo, que fundou o movimento. Criou a técnica da escrita automática, colocando no papel o que lhe vinha na mente, confiando no poder do subconsciente

    Luis Buñuel
    Após estudar letras, ciências e artes, em 1925 foi estudar cinema em Paris. Lá, produziu seu primeiro filme, Um Cão Andaluz. Era a primeira vez que imagens de grande impacto e beleza se sobrepunham ao roteiro e enredo. O cinema surreal apresentava enredos polêmicos e, por vezes, apelo erótico

    Max Ernst
    Foi um dos primeiros a levar o surrealismo aos quadros e esculturas. Teve uma breve fase cubista, participou da fundação do dadaísmo, mas, em 1922, conheceu Breton e entrou no movimento. Contribuía não apenas para as artes plásticas mas também para a literatura e até para o cinema (como ator)

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    Joan Miró
    Iniciou suas contribuições surrealistas em 1924, como escultor, pintor, gravurista e ceramista. Era conhecido não só por valorizar o inconsciente em suas obras mas também pelas cores fortes que imprimia nelas. Perto do fim da sua vida, reduziu seu cartel de cores ao branco e preto, mas sem abrir mão do surreal

    Salvador Dalí
    Conhecido por sua excentricidade (cabelos grandes, bigodes moldados e trajes bizarros), se consagra como surrealista em 1929 após contribuir com Buñuel e juntar-se ao grupo surrealista parisiense do bairro de Montparnasse. Os cenários oníricos (de sonho) representados em telas como A Persistência da Memória são ícones do surrealismo até hoje

    René Magritte
    O belga usava técnicas ilusionistas, alegando “não pintar a mesa, mas sim a emoção que ela produz em si”. Objetos comuns em posições conceituais eram recorrentes. Também fazia uso do realismo mágico, com toques de surrealismo em linguagem metafísica e poética

    Man Ray
    Apesar de ser um dos fundadores do dadaísmo, flertava com o surrealismo. Ele afirmava não fotografar pessoas, mas sim suas fantasias a partir da sobreposição de objetos e um cenário construtivo e provocante. Uma de suas imagens surrealistas mais marcantes é Lágrimas de Vidro

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    FONTES Sites MET, The Art Story, ArtCyclopedia

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    CONSULTORIA Jorge Paulino, professor de história da arte da Faculdade Cásper Líbero

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