O que significam os números do RG?
A rigor, nada! Não existe uma regra única para numerar o documento de identidade. Isso porque cada estado tem autonomia para emitir o RG – sigla para “Registro Geral” – da maneira como quiser. Em São Paulo e no Rio de Janeiro, por exemplo, o RG segue o modelo mais comum no país: oito algarismos […]
A rigor, nada! Não existe uma regra única para numerar o documento de identidade. Isso porque cada estado tem autonomia para emitir o RG – sigla para “Registro Geral” – da maneira como quiser. Em São Paulo e no Rio de Janeiro, por exemplo, o RG segue o modelo mais comum no país: oito algarismos mais um dígito de confirmação, o tipo 12 345 678-9. A diferença entre os dois estados é o órgão emissor do documento: em São Paulo, é a Secretaria da Segurança Pública. No Rio, é o Departamento Estadual de Trânsito. Já em Minas Gerais, o esquema é diferente: continuam os oito algarismos, mas não há dígito de confirmação e os números são antecedidos pela sigla RGM, o “Registro Geral Mineiro”. Essa bagunça gera bizarrices. Como o sistema não é unificado, é possível que um goiano tenha um RG com o mesmo número do de um cearense. Também não dá para dizer que os números indicam uma seqüência: com a informatização na década de 1990, vários estados abandonaram a contagem seqüencial. O resultado é que seu RG pode ser igual ao de um conterrâneo que já morreu. A confusão é tão grande que um brasileiro que se mudar da Bahia para o Rio Grande do Sul pode ter um RG em cada estado! Para acabar com essa zona, o governo quer unificar o sistema de emissão de identidades – como rola com a carteira de motorista, que é nacional. Mas isso não tem prazo para acontecer.