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Os 10 animais com maior risco de extinção

O último macho de rinoceronte-branco-do-norte morreu na última segunda (19). Conheça as espécies com maior chance de desaparecer do planeta.

Por Mariana Rizzatto
Atualizado em 22 fev 2024, 10h15 - Publicado em 23 mar 2017, 13h11
Os animais com maior risco de extinção
(Diego Sanches/Mundo Estranho)

PERGUNTA Matheus Augusto Coelho de Barros, Ribeirão Pires, SP

 

 

Baleia franca do Atlântico Norte
(Diego Sanches/Mundo Estranho)

10. BALEIA-FRANCA-DO-ATLÂNTICO-NORTE
Onde 
Atlântico Norte
Quantos restam 430

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Ela pode atingir mais de 70 toneladas e medir mais de 18 m, mas não resistiu ao auge da caça de baleias no século 19, além de acidentes com navios, enroscos em aparatos de pesca e mudança climática. Com baixa taxa de natalidade e uma população minúscula, cada morte dessa espécie empurra-a rumo à extinção

Saola
(Diego Sanches/Mundo Estranho)

9. SAOLA
Onde
 Vietnã e Laos
Quantos restam Até 350

Este animal só foi descoberto em 1992 e já corria risco de extinção. Ele tem uma cor castanho-escuro e manchas brancas no corpo, mas o que mais surpreende são os dois chifres com mais de 50 cm. O motivo pela ameaça de sua existência é a caça: muitas vezes caçadores querem pegar javalis, mas a saola cai na armadilha. A perda do habitat na região conflituosa em que habitam também é um fato.

 

Rinoceronte da Sumatra
(Diego Sanches/Mundo Estranho)
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8. RINOCERONTE-DE-SUMATRA
Onde
 Ilhas de Sumatra e Bornéu
Quantos restam Menos de 100

Esta espécie é a menor dentre os rinocerontes e a única na Ásia que possui dois chifres. Também possui uma espécie de cabelo marrom-acastanhado. O motivo da baixa população é a caça para uso dos seus chifres, e apenas duas fêmeas, que estão em cativeiro, têm reproduzido nos últimos 15 anos.

 

Kouprey
(Diego Sanches/Mundo Estranho)

 

  • Relacionadas

7. KOUPREY
Onde
 Indochina
Quantos restam 50

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O kouprey é uma espécie de boi selvagem que sobrevive apenas nas selvas do norte do Camboja e possui um corpo alto e estreito. A ameaça à sua existência se deve à caça para o comércio de chifres e crânio – que são vendidos a preços muito altos no mercado negro oriental – e à perda de habitat durante as guerras e conflitos na Indochina. Segundo a ONG IUCN Red List, há definitivamente menos de 350 indivíduos da espécie, e as chances  de o número não ultrapassar 50 são grandes.

 

Gorila do rio Cross
(Diego Sanches/Mundo Estranho)

6. GORILA-DO-RIO-CROSS
Onde
 Nigéria e Camarões
Quantos restam Entre 200 e 300

Esta subespécie de gorila é facilmente confundida com o gorila-do-ocidente, a mais populosa do mundo. Mas a diferença é encontrada na dimensão do crânio e dos dentes – além da população à beira da extinção. Os menos de 200 restantes se espalham em dez grupos isolados na mesma floresta. Os algozes dessa espécie foram a redução do habitat com o crescimento da pecuária e a caça ilegal.

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Tigre do sul da China
(Diego Sanches/Mundo Estranho)

5. TIGRE-DO-SUL-DA-CHINA
Onde
 China
Quantos restam Entre 30 e 80

Em 1950, existiam cerca de 4 mil exemplares desse tigre no mundo. Atualmente, uma projeção otimista coloca esse número como 80, sendo que desde 1970 nenhum deles foi avistado na natureza. O massacre aconteceu em 1959, quando o governo chinês declarou o animal como praga e encorajou a caça. Foi só em 1977 que o governo voltou atrás e passou a proteger a subespécie.

 

Vaquita
(Diego Sanches/Mundo Estranho)
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4. VAQUITA
Onde Golfo da Califórnia, México
Quantos restam 30

É o mamífero marinho mais raro do mundo. O motivo que pode extingui-lo é a pesca de arrasto, já que as vaquitas são os cetáceos com território marinho mais restrito da natureza: só são endêmicas de uma área marítima de 1.500 km2 no Golfo da Califórnia. Se os esforços de conservacionistas não renderem, a vaquita pode desaparecer até 2018.

 

 

Rinoceronte de Java
(Diego Sanches/Mundo Estranho)

3. RINOCERONTE-DE-JAVA
Onde
 Java, na Indonésia
Quantos restam 60

Originalmente encontrado em várias partes do Sudeste Asiático, China e Índia, os menos de 60 restantes só existem agora na ilha principal da Indonésia. O último exemplar do Vietnã foi caçado e morto em 2010, época em que seu chifre valia mais do que ouro no mercado negro. O animal também está à beira da extinção pela destruição do seu habitat durante conflitos e guerras na região.

 

Leopardo de Amur
(Diego Sanches/Mundo Estranho)

2. LEOPARDO-DE-AMUR
Onde
 Extremo leste da Rússia e norte da China
Quantos restam 60

Estes grandes felinos de hábitos solitários quase desapareceram por causa da caça ilegal, motivada em grande parte pela venda de sua pele. Hoje, são apenas 60 leopardos-de-amur vivos na natureza – e isso porque os esforços de conservacionistas conseguiram dobrar a população em oito anos. Isso mesmo, em 2007, eram 30 leopardos.

 

Rinoceronte Branco do Norte
(Diego Sanches/Mundo Estranho)

1. RINOCERONTE-BRANCO-DO-NORTE
Onde
 Quênia
Quantos restam 2

Com a morte de Sudan, o último macho da subespécie, em março de 2018, restaram duas fêmeas, que estão em semicativeiro com segurança 24h. A última esperança é que as tentativas de fertilização in vitro deem certo. Originários de várias partes da África, os rinocerontes-brancos-do-norte quase sumiram do mapa por causa da caça ilegal pelos seus chifres, que valem fortunas no mercado negro oriental porque supostamente curam doenças.

FONTES WWF e The Guardian

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