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Os maiores memes de 2015, parte 2

Os maiores memes do ano

Por Felipe van Deursen
Atualizado em 22 fev 2024, 10h32 - Publicado em 2 dez 2015, 17h19

PARTE 2

AS EXPRESSÕES DO ANO

Como a TV, a música e a internet, que abraça tudo isso e muito mais, lançaram os termos de 2015

RETROSPECTIVA 2015

As grandes polêmicas, transformadas em meme

– As expressões que marcaram o ano

– As pesquisas mais bizarras da ciência este ano

– Os vídeos que bombaram no WhatsApp

– As personalidades que geraram mais memes

Manda nudes

A expressão que cristalizou e arredondou uma prática relativamente comum há um bom tempo, mas que ainda não tinha uma palavra boa o bastante. “Manda nudes” é direto e reto. Melhor do que dizer “por obséquio, o senhor poderia estar enviando uma foto sensual de seu telefone celular para eu avaliar e, quiçá, desfrutar de momentos solitários de prazer?” Certo, a palavra é importada direto do inglês para “nus”, mas ela soa bem em português e já faz parte do léxico da internet brasileira

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Chola mais

Uma animação em 3D da Turma da Mônica, nível Dollynho de tosquice, inspirou um vídeo com uma versão eletrônica maluca do prólogo de Dragonball Z, com o Cebolinha dançando sobre uma legenda “chola mais”. A partir de então, a expressão aos poucos se tornou a nova integrante da família Mimimi, ou seja, usada para cortar a onda de haters, reclamadores e chorões em geral

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Glossário MasterChef

Um dos programas que mais gerou repercussão nas redes sociais em 2015, o MasterChef Brasilpôs um punhado de expressões que entraram no dia a dia de quem acompanhava o reality show da Band. A chinesa Jiang Pu não foi campeã, mas ganhou o público “de lavagem” com seu português mais enrolado que “cebora”. Já o chef francês Erick Jacquin, jurado mais temido do programa, disparou outra chuva de memes, sempre com muito “tomperô”. Não dá para saber se essas palavras irão sobreviver até a próxima temporada. “Sorte na sorte” para elas

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masterchef-2 masterchef

Glossário MC Brinquedo

Com um cabelo metade azul, metade rosa, Vinicius Ricardo, então com 13 anos, deixou de ser conhecido apenas em seu bairro na zona sul paulistana para virar uma personalidade na internet, o MC Brinquedo. Desbocado e aloprado nas redes sociais, ele popularizou expressões como “meça suas palavras, parça!” e “sou malandrão”

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Já acabou, Jéssica?

Você já passou por isso. Leva uma sova no pátio da escola, no clube ou no bairro, com um público sedento de sangue, gritando palavras de ordem como se estivesse em uma arena romana, mas, apesar de tudo, sabe-se lá por quê, precisa manter a pose. Então busca, em nanossegundos, todo seu repertório de séries, filmes e desenhos adolescentes alguma frase e/ou pose que deixe todos mudos e boquiabertos a volta por cima, triunfal, aquela virada linda que só os campeões conhecem, aquela sensação de olha na cara da inimiga e falar: “parece que o jogo virou, não é mesmo, queridinha?”.

Mas não. A vida é sempre mais complicada que a ficção. E você só teve uma reação ridícula mesmo.

Em todo caso, quem venceu, no fim, foi a expressão e sua notória versatilidade. Pode-se usar para aquele tio racista, machista, xenófobo, homofóbico etc.-e-tal no Natal, para aquele palestrante vomitando palavras ocas, para o vizinho que quer justificar por que teima em não economizar água nem luz, para quem ainda acha legal ficar à esquerda na escada rolante ou não respeitar a regra do “deixe sair para depois entrar” do metrô, para o folgado que diz que é seu direito dirigir no acostamento com a estrada parada porque ele paga impostos, para 2015, para o Cunha, para o que der na caixola. “Já acabou, Jéssica?” é um demolidor implacável de argumentadores chatos.

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Só não vale dizer para a Jessica Jones.

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