Por causa do acúmulo de gás hidrogênio, que é inflamável. Com o passar do tempo, os componentes químicos formam naturalmente esse gás, que vai se armazenando dentro da pilha e pode entrar em combustão devido a uma série de fatores. O estouro de uma pilha AA é teoricamente inofensivo, mas há relatos de pessoas que se machucaram com baterias maiores, como as de laptops. Pilhas comuns, quando estouram, soltam um líquido marrom, que é a mistura dos metais na parte interna. Já as alcalinas soltam um pó branco. Nos dois casos, elas não podem ser utilizadas novamente.
PROBLEMA DE GASES
O hidrogênio só entra em combustão com a pilha sob condições inapropriadas
– Por que se usam letras para classificas pilhas?
Arrancar a envoltória
Remover a capa facilita a ocorrência de oxidação ou de uma reação entre os componentes internos. Em ambos os casos, a pressão interna aumenta e a pilha fica mais suscetível a se romper.
Inverter os polos no aparelho
Colocar o polo positivo da pilha no encaixe do aparelho voltado ao polo negativo (e vice-versa) faz passar por ela uma corrente que provoca reações eletroquímicas indesejadas, formando hidrogênio.
Excesso de calor
Uma alta temperatura aplicada sobre a pilha pode detonar uma explosão. O excesso de calor aumenta a geração de hidrogênio. Quanto mais quente, maiores as chances de o gás entrar em ignição.
Carregar pilha não recarregável
Os recarregadores invertem as reações químicas das pilhas para tentar restaurar seu estado original. Aplicar esse método a uma pilha comum, cuja composição química não é apropriada, aumenta a geração do perigoso gás hidrogênio.
MITOS PILHADOS
Três histórias da carochinha sobre como poupar baterias
Inverter os lados das pilhas
Falso! Trocar a do lado esquerdo pela do lado direito não faz com que durem mais. O consumo de energia é sempre uniforme.
Esquentar na mão
Falso! Não ajuda a recarregá-la – o calor gerado não afeta os componentes químicos.
Colocar no congelador
Falso! Não aumenta a vida útil. Aliás, o frio excessivo compromete o rendimento da pilha.
CONSULTORIA Antonio R. Neto, gerente de marketing da Rayovac, Luis Geraldo Cardoso dos Santos, professor de química do Instituto Mauá de Tecnologia, e Luís Novazzi, professor de engenharia química da FEI ImAgem Stock.XCHNG