A ME consultou um grupo de professores, jornalistas e críticos de cinema para montar esta lista
1. Rocky, o Lutador contava a história de um azarão nos ringues e viveu uma trajetória semelhante na vida real, em 1977. Inexplicavelmente, o drama apelativo de Sylvester Stallone, por melhor que fosse, roubou a estátua de melhor filme de Taxi Driver, a paranoica obra que cimentou a fama e o estilo único do diretor Martin Scorsese.
2. O italiano Roberto Benigni sagrou-se melhor ator em 1999 em cima de Tom Hanks (O Resgate do Soldado Ryan), Edward Norton (A Outra História Americana) e Ian McKellen (Deuses e Monstros). Ma como?!
3. Em 1980, um dos maiores filmes de guerra de todos os tempos, Apocalypse Now, de Francis Ford Coppola, foi derrotado pelo manipulador drama familiar Kramer vs. Kramer.
4. Cidadão Kane, de 1941, quase unanimidade entre críticos e historiadores, revolucionou a linguagem do cinema. Mas a Academia preferiu o pouco criativo e meloso Como Era Verde o Meu Vale.
5. Stanley Kubrick dirigiu só 16 filmes. Quatro estão entre os 100 mais importantes da história, segundo o American Film Institute (Spartacus, Laranja Mecânica, 2001 – Uma Odisseia no Espaço e Dr. Fantástico).Quantos Oscar ele ganhou em vida? Zero.
6. Dois gênios em seus respectivos campos que também tiveram uma longa carreira e nenhum troféu como diretor: o mestre do suspense Alfred Hitchcock e o rei da comédia Charlie Chaplin. Mas levaram prêmios honorários ou pelo conjunto da obra.
7. Essa doeu para os brasileiros. Em 1999, Fernanda Montenegro, que concorria como melhor atriz por Central do Brasil, viu subir ao palco a insossa Gwyneth Paltrow (Shakespeare Apaixonado). A loira ainda derrotou Cate Blanchett e Meryl Streep!
8. Ang Lee levou a estatueta de direção pelo sensível O Segredo de Brokeback Mountain, em 2006. Mas o título de melhor filme foi para Crash – No Limite. A Academia foi acusada de preconceito, já que Brokeback abordava um romance homossexual.
9. Os épicos Assim Caminha a Humanidade e Os Dez Mandamentos testemunharam uma aventura cômica bem chinfrim, A Volta ao Mundo em 80 Dias, embolsar o prêmio máximo em 1957. Hoje, ninguém nem lembra que filme é esse…
CONSULTORIA: Marcel Plasse, editor do Pipoca Moderna, Marcelo Pestana e Carlos Cirne, editores do Colunas & Notas, Franthiesco Ballerini, professor da Academia Internacionalde Cinema, Paulo Gustavo, editor da revista Sci Fi News, Luiz Rivoiro, editor da PLAYBOY, e Celso Sabadin, crítico dos sites CineClick e Planeta Tela.
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