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Quais são as sete maravilhas do mundo?

Essas obras monumentais de arte, arquitetura e engenharia, foram erguidas pela mão do homem na Antiguidade, entre 4 600 e 2 300 anos atrás. Duas delas ficavam situadas na Grécia – a Estátua de Zeus e o Colosso de Rodes -, duas no Egito – o Farol de Alexandria e as Pirâmides de Gizé – […]

Por Cíntia Cristina da Silva
Atualizado em 22 fev 2024, 11h14 - Publicado em 18 abr 2011, 18h48

Essas obras monumentais de arte, arquitetura e engenharia, foram erguidas pela mão do homem na Antiguidade, entre 4 600 e 2 300 anos atrás. Duas delas ficavam situadas na Grécia – a Estátua de Zeus e o Colosso de Rodes -, duas no Egito – o Farol de Alexandria e as Pirâmides de Gizé – duas na Ásia Menor, onde hoje fica a Turquia – o Templo de Artemis e o Mausoléu de Halicarnasso – e uma na Mesopotâmia, o atual Iraque – os Jardins Suspensos da Babilônia. Essa lista de maravilhas foi compilada entre 150 a.C. e 120 a.C. por filósofos gregos. A maioria dos pesquisadores aponta o escritor Antipater de Sidon como autor principal da lista, mas alguns relatos sugerem que o matemático Philon de Bizâncio pode ser o verdadeiro pai da idéia. Para selecionar as maravilhas do mundo antigo, eles levaram em consideração as informações de autores clássicos como Heródoto, relatos orais, pinturas e até imagens cunhadas em moedas. De todas essas grandiosas construções, as únicas que estão de pé até hoje são as Pirâmides de Gizé – curiosamente, elas são as obras mais antigas da lista, com mais de quatro milênios de idade. As outras foram destruídas por terremotos ou incêndios, desfiguradas por saqueadores ou simplesmente não resistiram à passagem do tempo. Mas a idéia de listar construções incríveis não ficou perdida na Antiguidade. Em 1996, a Sociedade Americana de Engenheiros Civis repetiu a criação dos gregos e selecionou sete maravilhas do mundo moderno. A lista americana traz o edifício Empire State e a ponte Golden Gate, que ficam nos Estados Unidos; a torre da Comunication Network, no Canadá; o Canal do Panamá; o Eurotúnel, que liga a França à Inglaterra; os diques de proteção às terras da Holanda; e uma construção genuinamente brasileira, a hidrelétrica de Itaipu.

Beleza roubada
Apenas as pirâmides de Gizé sobreviveram à passagem do tempo e à ação de ladrões

PIRÂMIDES DE GIZÉ (Egito)

Ano de construção – Entre 2575 a.C. e 2465 a.C.

O que aconteceu – É a única maravilha que ainda existe

As três pirâmides erguidas para servir de tumba para os faraós Quéops, Quéfren e Miquerinos ainda estão de pé. Mas muitos tesouros e até pedras da estrutura foram afanados. A maior pirâmide, Quéops, chegou a ter 230 metros de altura e 2,3 milhões de blocos de rocha, num trabalho que envolveu 20 mil homens e demorou 20 anos para ficar pronto

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ESTÁTUA DE ZEUS (Grécia)

Ano de construção – 430 a.C.

O que aconteceu – Destruída no século 5

Esculpida pelo grego Phidias, a estátua levava ouro e marfim para sustentar os 12 metros de altura de Zeus, o chefão dos deuses do Olimpo. A estátua levou oito anos para ser concluída e durou mais de oito séculos. Os arqueólogos especulam que ela foi destroçada na destruição do templo de Zeus, no ano 426, ou num incêndio posterior em Constantinopla — atual Istambul, para onde a estátua teria sido levada depois

FAROL DE ALEXANDRIA (Egito)

Ano de construção – 280 a.C.

O que aconteceu – Destruído por um terremoto no século 14

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Essa torre de 110 metros de altura tinha no topo uma tocha ardente, visível a mais de 50 quilômetros de distância no mar, para indicar a entrada do porto de Alexandria, na ilha de Faros (do nome do lugar vem a palavra “farol”). A obra só entrou na lista das sete maravilhas a partir do século 6 — as versões mais antigas traziam os muros da Babilônia em vez do farol

COLOSSO DE RODES (Grécia)

Ano de construção – 294-282 a.C.

O que aconteceu – Foi destruído num terremoto em 225 a.C.

Essa estátua de Hélios, o deus grego do Sol, ganhou o nome de “colosso” por suas enormes dimensões: ela tinha 32 metros de altura, era feita de bronze e aço e levou 12 anos para ser completada. Os restos permaneceram na ilha de Rodes até o ano 654, quando os árabes invadiram o lugar. Foram necessários 900 camelos para carregar os destroços

JARDINS SUSPENSOS DA BABILÔNIA (Iraque)

Ano de construção – 605 a.C. (aproximadamente)

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O que aconteceu – Foram destruídos em data incerta. Duraram pelo menos 300 anos

Diz a lenda que o rei babilônico Nabucodonosor II construiu os jardins para consolar sua mulher Amitis, que sentia falta da natureza de sua terra natal, o atual Azerbaijão. Os jardins ficavam em diversos terraços de até 97 metros de altura, irrigados por um sofisticado sistema hidráulico que incluía um “teleférico vertical” de baldes, girado por escravos

MAUSOLÉU DE HALICARNASSO (Turquia)

Ano de construção – 353-351 a.C.

O que aconteceu – Destruído num terremoto entre os séculos 11 e 15

Erguida em Halicarnasso, capital do antigo reino da Caria, a tumba do rei Mausolo era tão suntuosa que o nome do morto deu origem à palavra “mausoléu”, sinônimo de sepulturas luxuosas. Ornada por quadros dos maiores artistas gregos, a obra tinha 125 metros de altura, 36 colunas e telhado em forma de pirâmide, com uma imensa escultura em mármore

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TEMPLO DE aRTEMIS (Turquia)

Ano de construção – 550 a.C.

O que aconteceu – Foi destruído num incêndio em 356 a.C.

O templo dedicado à deusa grega da caça foi construído pelos colonizadores gregos em Éfeso, na Turquia. O destaque do lugar eram as obras de arte, como a estátua de Artemis feita de ouro, prata e ébano. Hoje, tudo o que resta do templo são alguns fragmentos de suas colunas, guardadas no British Museum, em Londres, na Inglaterra

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