Impossível dizer, pois cada pessoa tem uma reação diferente à dor. Mesmo assim, dá pra enumerar algumas reconhecidamente muito fortes: o cálculo renal (pedra nos rins), o parto normal, o infarto e as dores de dente e a causada por isquemia (falta de circulação). Há dois tipos de dor: a aguda tem uma causa e funciona como alerta; e a crônica dura mais de três meses e nem sempre está relacionada a alguma doença. Já rolou de levar uma pancada no futebol e só sentir depois? Isso acontece porque o corpo, quando está “quente”, libera endorfinas que diminuem a sensação dolorosa. Embora se livrar da dor seja um alívio, ela é considerada o quinto sinal vital – os outros são o pulso, a pressão arterial, a temperatura e a freqüência respiratória. E não sentir dor é uma roubada, caso de quem sofre de insensibilidade congênita, que corre risco de morrer prematuramente. Sem o alerta, a pessoa pode ter infecções e não tratá-las, quebrar um osso e continuar se mexendo, enquanto a situação se agrava. Então, pense nisso quando estiver reclamando por um cortezinho de nada!
Caminho da dor Em cerca de 50 milisegundos, o impulso doloroso vai ao cérebro e volta ao ponto do ferimento
1. Os receptores da pele detectam a dor e transmitem o impulso doloroso pelos nervos até a medula espinhal.
2. O impulso sobe pela medula até o córtex sensitivo, que interpreta o sinal e faz com que o córtex motor produza um sinal de movimento.
3. Esse sinal desce pela medula, viaja por um nervo motor até o ponto em que se encontra o estímulo e faz com que o músculo se afaste daquilo que está causando a dor.