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Quem eram os Ratos do Deserto?

Cerca de 50 soldados ingleses, escoceses e neozelandeses que formaram, durante a Segunda Guerra Mundial, o chamado Grupo de Longo Alcance do Deserto.

Por Redação Mundo Estranho
Atualizado em 22 fev 2024, 10h57 - Publicado em 18 abr 2011, 18h57
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  • Ratos deserto

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    Cerca de 50 soldados ingleses, escoceses e neozelandeses que formaram, durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), o chamado Grupo de Longo Alcance do Deserto. A equipe realizava missões de reconhecimento de terreno por trás das linhas inimigas, além de ações de guerrilha contra as forças alemãs e italianas que enfrentavam a Grã Bretanha na luta pelo controle do norte da África. Esses soldados foram reunidos pelo major inglês Ralph Alger Bagnold (1896-1990), geólogo de formação. Antes da guerra, Bagnold já havia feito várias expedições pelo Grande Deserto Líbio (que abrange não só a Líbia como parte do Egito). Interessado no processo de formação das dunas, ele se tornou um dos maiores especialistas na região, desenvolvendo técnicas para se orientar e se deslocar pela imensidão de areia.

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    Não foi à toa, portanto, que, quando a Segunda Guerra Mundial chegou ao norte da África, em 1940, Bagnold, alistado no Exército britânico, recebeu a tarefa de organizar o tal grupo, que logo recebeu o apelido de “Ratos do Deserto”. Equipados com veículos especialmente adaptados (como o caminhão abaixo), os soldados espalharam terror entre alemães e italianos com ataques-surpresa que contribuíram decisivamente para expulsá-los do norte da África. Suas aventuras inspiraram, inclusive, um seriado de TV, lançado nos Estados Unidos em 1966, chamado The Rat Patrol (A patrulha dos ratos). Exibido com o título Ratos do Deserto, o programa tinha poucas semelhanças com a história real – a começar pelos personagens: em vez dos britânicos do grupo original, a série focalizava principalmente soldados americanos, que nunca integraram o verdadeiro grupo.

    – Por que o avião Zero ficou tão famoso na Segunda Guerra?

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    Arsenal sobre rodas
    Grupo de combate adaptou o caminhão Chevrolet 30 cw para a guerra no desertoCanhão

    Na traseira, havia um canhão Boyes AT de 14 mm, que disparava um projétil de tungstênio capaz de penetrar a blindagem dos tanques inimigos

    Carroceria

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    A capota, as portas e as colunas eram retiradas do caminhão para dar mais espaço para o equipamento a ser transportado. Cada veículo levava de três a seis soldados

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    Chassis

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    Todo de aço, era resistente o suficiente para transportar sobre a areia até 2 toneladas de carga, entre comida, água, combustível, munição e explosivos

    Metralhadora

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    O veículo era equipado com pelo menos uma metralhadora. Uma das mais usadas era essa Vickers K, calibre .303, capaz de disparar 1 200 tiros por minuto

    Pneus e suspensão

    Feitos para rodar no deserto com carga pesada. Na areia fofa, canaletas de metal e tapetes de lona eram postos para os pneus não afundarem

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    Orientação

    O major Bagnold inventou uma bússola solar que era instalada no painel junto com teodolitos e sextantes, equipamentos usados para reconhecer a direção a ser seguida pela observação do Sol e das estrelas

    Motor

    Um Chevy OHC, de 6 cilindros, a gasolina, com 80 cavalos, câmbio de quatro marchas e tração em apenas duas rodas

    Condensador

    Ligado ao radiador, ajudava a conservar a água usada para refrigerar o motor, para poder ser bebida na falta de água melhor

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