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Quem inventou o absorvente higiênico?

Até hoje, ninguém se arrisca a apontar um inventor único ou uma data precisa que marque o aparecimento dessa inovação que revolucionou a vida das mulheres. Entretanto, sabe-se que há pelo menos 2 500 anos as mulheres já usavam alguma coisa para conter o fluxo sanguíneo “naqueles dias”. Um dos primeiros registros dos absorventes aparece […]

Por Redação Mundo Estranho
Atualizado em 22 fev 2024, 11h08 - Publicado em 18 abr 2011, 18h51
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  • absorvente

    Até hoje, ninguém se arrisca a apontar um inventor único ou uma data precisa que marque o aparecimento dessa inovação que revolucionou a vida das mulheres. Entretanto, sabe-se que há pelo menos 2 500 anos as mulheres já usavam alguma coisa para conter o fluxo sanguíneo “naqueles dias”. Um dos primeiros registros dos absorventes aparece nos manuscritos do grego Hipócrates, que viveu entre 460 e 370 a.C. e é considerado o pai da medicina. Em uma de suas obras, ele menciona uma proteção menstrual que era usada dentro da vagina – não dá para conhecer maiores detalhes porque há poucas descrições sobre o objeto.

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    Até o início do século 20, o absorvente mais usado eram as “toalhinhas”, nome popular das faixas de tecido dobradas em três partes, depois lavadas e reutilizadas. “Elas não eram tão práticas como os produtos de hoje, mas cumpriam bem sua função, desde que fossem utilizadas bem sequinhas, evitando a umidade que traz inflamações e fungos”, afirma o ginecologista Mauro Abi Aidar, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Os estudos para a criação de absorventes descartáveis começaram na Alemanha, ainda no fim do século 19. O primeiro desses produtos, uma espécie de bandagem que as mulheres colocavam sobre a calcinha, apareceu nas lojas em 1890. Outros avanços significativos aconteceram na década de 1930. Nessa época, chegou ao Brasil o Modess, o primeiro absorvente descartável vendido no país. Em 1933, nos Estados Unidos, surgiu o primeiro registro de patente de um absorvente interno – por aqui, a novidade só chegaria quatro décadas depois, com o O.B.

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    “O certo é que esses produtos melhoraram muito a qualidade de vida das mulheres. De qualquer forma, elas devem tomar alguns cuidados ao usá-los, como evitar comprar absorventes perfumados, que podem causar alergias, trocar o produto sempre que ele estiver úmido e deixar os absorventes internos apenas para ocasiões especiais, como os banhos de praia ou de piscina”, diz Mauro.

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    Incomodada ficava a sua avó Primeiros produtos descartáveis só chegaram ao Brasil na década de 30

    1854

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    Inventores americanos registram as primeiras patentes de um cinto com tecidos absorventes laváveis, para substituir as antigas toalinhas usadas até então

    1890

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    Na Alemanha, surge o primeiro absorvente descartável, o Hartmann’s, uma bandagem vendida em caixa com seis unidades. Anos depois, o produto chega à Inglaterra e aos Estados Unidos

    1894

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    Inventores alemães criam uma calcinha com uma espécie de cinto lavável acoplado. A criação, porém, não faz sucesso e logo cai em desuso

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    DÉCADA DE 30

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    O Modess, da Johnson & Johnson, é o primeiro absorvente descartável a chegar ao Brasil. O produto, que era importado de fábricas nos Estados Unidos, só começou a ser industrializadoaqui em 1945

    1933

    Os primeiros absorventes internos são patenteados nos Estados Unidos. Quatro anos depois, o médico americano Earle Haas coloca à venda o Tampax, o pioneiro produto interno com aplicador

    1974

    No Brasil é lançado o O.B., o primeiro absorvente interno no país. O nome vem de ohne binde, expressão alemã que significa algo como “sem toalha”

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