Raio-x da Força: cinco infográficos incríveis sobre os novos “Star Wars”
Você não precisa ir a uma galáxia muito, muito distante para conhecer de perto a tecnologia na trama de "O Despertar da Força" e "Os Últimos Jedi"!
BB-8
Companheiro inseparável de Poe Dameron, BB-8 é um droide astromecânico – ou seja, foi projetado para se conectar a naves de combate, auxiliando seu piloto. Embora pareça inofensivo, o robozinho de fabricação desconhecida já provou o seu valor em missões contra a Primeira Ordem, como naquela em que protegeu os dados com a localização do exílio de Luke Skywalker. De seu antepassado, R2-D2, ele manteve sua vocação para “canivete suíço”, com os mais variados tipos de utensílios e ferramentas. Porém, sua locomoção se tornou bem mais dinâmica.
PROGRAMAÇÃO
Devido a seus protocolos de autopreservação, BB-8 apresenta uma personalidade “medrosa”. Mas as aventuras ao lado de Poe criaram um subprograma em seu sistema que o tornou extremamente leal ao parceiro. Curiosamente, essa característica não pode ser apagada nem mesmo com um reboot do sistema.
CABEÇA
Engrenagens magnéticas no crânio robótico mantêm a cabeça sempre no topo. Sensores de superfície, acelerômetro e um giroscópio de autocorreção colaboram nesse equilíbrio. Como a conexão entre cabeça e corpo não tem um ponto fixo, a transmissão de dados entre eles é feita por telemetria.
CORPO
Consegue rotacionar por diferentes tipos de terrenos graças a um mecanismo chamado motivador orbicular interno. Nos raros momentos em que esse tipo de deslocamento não é possível, BB-8 dispõe de lançadores de cabo líquido (1) que o ajudam a se estabilizar e alcançar pontos de difícil acesso.
DISCOS INTERCAMBIÁVEIS
São seis compartimentos com diferentes tipos de ferramentas e facilmente customizados – basta uma rápida troca e reprogramação. Entre as parafernálias estão solda a arco elétrico, porta para acesso de dados, garra mecânica, chave de fenda com ponta magnética e porta para recarga de energia (2).
COMUNICAÇÃO
Os sons emitidos por BB-8 integram a 27ª geração da língua binária. É uma variação comprimida e mais simples para os humanos entenderem. É por isso que Rey ou Poe compreendem BB-8 com mais facilidade do que Luke Skywalker entendia R2-D2 nos outros longas.
GUERRA DOS CLONES
Outros modelos da variante BB
O NOVO STORMTROOPER
Geralmente sequestrados ainda na infância, os stormtroopers da Primeira Ordem foram submetidos ao longo dos anos a uma espécie de manipulação mental que os conscientizou como fiéis soldados da facção paramilitar galáctica. O método foi idealizado pelo general Armitage Hux, que se amparou na forte propaganda política para assegurar a lealdade e obediência do exército trooper. Sem nomes, mas sim números de unidade (como FN 2187, o Finn), hoje eles são considerados mais perigosos que os seus antecessores imperiais, diante de um treinamento metódico e sistemático chefiado pela misteriosa Capitã Phasma.
ARMADURA
A dos stormtroopers clássicos era feita de um composto chamado plastoid. O material do equipamento dos novos soldados não foi revelado, mas é mais avançado: permite maior flexibilidade, é imune a fogo e consegue conter ou até desviar tiros de blaster. A ombreira direita também ganhou cores para indicar diferentes patentes. Veja a seguir:
FILTRO
De forma padrão, o elmo é capaz de filtrar fumaça, mas não outros tipos de toxinas. Para lidar com elas, o stormtrooper da Primeira Ordem precisa utilizar apetrechos especiais, específicos para cada contaminante liberado no ambiente. O capacete também possui um sistema de comunicação que é integrado em rede com todos os soldados da infantaria.
TREINAMENTO
Criados como supersoldados, os stormtroopers são submetidos a exercícios rigorosos que contemplam simulações de batalha, treinos com uso de fogo real e lutas. Isso os faz serem menos passivos, ou seja, eles improvisam mais durante o conflito. Eles também são habilitados para realizar alguns procedimentos médicos básicos, como tratar ferimentos causados por tiros de blaster. Além disso, eles podem se especializar em funções variadas.
A X-WING T-70 DE POE DAMERON
Poe Dameron batizou sua nave de combate como “Black One”. O modelo T-70 foi fabricado pela empresa Incom-FreiTek e destinado, inicialmente, aos interesses da Nova República após a queda do Império. Porém, com a instauração de uma Lei de Desarmamento Militar, sua produção perdeu fôlego. Pouco tempo depois, esse tipo de nave foi aposentado da frota estelar republicana e reaproveitado pela Resistência nas trincheiras espaciais contra a Primeira Ordem. Além disso, as características de defesa e ataque da T-70 a tornam versátil o suficiente para confrontar tanto naves pequenas, como caças TIE, quanto outras mais imponentes, como um Star Destroyer.
ASAS
Em situações de combate, elas permanecem abertas, ampliando a área de cobertura dos disparos do canhão laser Taim & Bak KX12. Eles podem ser acionados em tiro único, duplo ou quádruplo. Já no modo cruzador, as asas ficam completamente fechadas, melhorando a aerodinâmica da nave.
COCKPIT
Aqui estão o computador de ataque e os controles de voo, entre outros equipamentos. A cabine blindada é conectada a um computador de voo refrigerado a líquido, que pode ajudar o piloto em algumas operações, e um suporte de vida que bombeia ar oxigenado.
TORPEDOS DE PRÓTON
O arsenal inclui oito modelos Krupx MG7-A miniaturizados. São poderosos, mas ineficazes contra alguns tipos de escudo defletor (como o da Base Starkiller em O Despertar da Força). Podem ser trocados por variedades como ogivas de pulso magnético ou mísseis de concussão.
X-WING T-65
Para comparação, a nave de Luke Skywalker na trilogia clássica não era tão eficiente nos ataques sob o estilo bombardeiro, suas asas não se interligavam de maneira completa no modo cruzador e sua velocidade máxima era de 1.050 km/h.
O SABRE DE LUZ DE KYLO REN
Embora muitos fãs tenham estranhado esse “sabre de luz com manopla” quando foi mostrado pela primeira vez no trailer de Episódio VII, o design da arma já existia na cronologia de Star Wars. Ela foi inspirada em um modelo antigo, usado no Grande Flagelo – uma terrível batalha entre Jedi e Sith em Malachor, um planeta da orla exterior, na qual todos os combatentes morreram. A série Star Wars Rebels confirmou essa procedência histórica: no episódio “O Crepúsculo do Aprendiz”, da segunda temporada, o padawan Ezra Bridger acha uma lâmina com esse formato (mas esverdeada) nesse mesmo planeta.
ESTRUTURA (1)
Embora dotada de uma tecnologia de ponta, a espada de Kylo tem uma aparência malfeita, porque, seguindo a tradição Jedi, ele mesmo a construiu. O vilão sempre demonstrou uma habilidade acima do comum com o instrumento, tanto que recebeu o apelido de “assassino de Jedi” após trair Luke Skywalker.
GUARDAS (2)
Sua função original não é bélica, e sim mecânica. As rachaduras no cristal de Kylo o tornam quase incapaz de conter seu poder, então as guardas atuam como “exaustores”. Ativadores focais na área da pedra redirecionam essa energia sobressalente para as saídas perpendiculares.
KYLO REN (3)
Nascido como Ben, em 5 ABY (Após a Batalha de Yavin), Kylo era sensível à Força como sua mãe, Leia Organa. Ele faria parte da nova geração de Jedi criada pelo tio, Luke Skywalker, após o fim do Império. Mas, em circunstâncias ainda misteriosas, voltou-se contra a família, destruiu a academia de seu mestre e virou aprendiz do Supremo Líder da Primeira Ordem, Snoke.
CRISTAL KYBER (4)
Energização
Assim como outros sabres, o de Kylo é alimentado por essa pedra, que tem uma ligação mística direta com o Jedi ou Sith que a possui. Ela foca a energia produzida pelo instrumento na forma da lâmina de plasma. Mas, como o cristal de Kylo está rachado, o feixe de energia ganha uma aparência instável, elétrica.
Conexão
Os kyber, embora difíceis de serem encontrados, estão espalhados em vários pontos da galáxia. Na tradição Jedi, o padawan precisa encontrar sua pedra, originalmente sem cor, e, de acordo com a interação entre eles, ela pode assumir sua tonalidade final (azul, verde, roxo, amarelo e, em um caso raro, preto).
Coloração
Antes consideradas sintéticas, as gemas vermelhas se tornaram 100% naturais após atualização do cânone de Star Wars. A nova explicação é que todo cristal está ligado naturalmente ao lado “bom” da Força. Quando subjugado para ser usado pelo lado sombrio, acaba “sangrando”, quase como um organismo vivo.
PARA TODOS OS GOSTOS
Outros sabres com formato inovador
O SPEEDER DE REY
Antes de conhecer sua relação com a Força, Rey vivia sozinha em Jakku, um planeta desértico das Extensões Ocidentais da galáxia. Morando no interior da carcaça de um andador AT-AT, o seu grande “troféu” era esse veículo, uma espécie de moto flutuante. Ela mesma a personalizou, com peças que garimpou em locais estratégicos, como as pilhas de lixo do Posto Avançado de Niima, o comércio paralelo de mercadores Teedo e o cemitério de naves da Batalha de Jakku (travada entre o antigo Império e a Nova República, encerrando a Guerra Civil Galáctica a favor dos heróis).
ESTRUTURA
Rey utilizou ferramentas como solda, hydrospanner (espécie de chave de fenda) e, acredite, até fita adesiva. Mas o mais importante foi seu conhecimento prático adquirido como catadora de sucata. Assim, pôde combinar a estrutura de um speeder com a potência de uma swoop bike e hardware de origem militar.
CHASSI
O Speeder é essencial no sustento de Rey – sua rede lateral carrega os “tesouros” tecnológicos que ela encontra em meio à sucata. Para repelir ladrões interessados em levar o veículo ou seus pertences, ela instalou um sistema de segurança que eletrifica a lataria e uma trava eletrônica que só energiza o veículo após a leitura de sua impressão digital,
MOTORES
A potência do veículo vem de dois turbojatos instalados um sobre o outro, extraídos por Rey de um transportador de carga abandonado, e de um dispositivo de pós-combustão, reaproveitado de uma swoop bike quebrada. Embora ele seja difícil de conduzir, Rey é capaz de realizar até piruetas com ele – o que, infelizmente, não foi exibido em O Despertar da Força.
REPULSORES GRAVITACIONAIS
“Speeder” é o nome genérico dado a veículos que utilizam esse tipo de propulsão para se locomover acima do nível do solo. Rey encontrou os seus repulsores em naves X-Wing T-65 destruídas. Por isso, o veículo consegue atingir uma altura similar à de um airspeeder.
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FONTES Livros Star Wars: The Force Awakens – The Visual Dictionary, de Pablo Hidalgo, Star Wars – Character Encyclopedia, de Simon Beecroft e Pablo Hidalgo, Star Wars – Complete Locations, de Hans Jenssen, Richard Chasemore e Kemp Remillard, Star Wars: The Force Awakens – Incredible Cross-Sections, de Kemp Remillard e Jason Fry, Star Wars – Ships of the Galaxy, de Benjamin Harper, e Star Wars: Rogue One – The Ultimate Visual Guide, de Pablo Hidalgo; filme Star Wars – Episódio VII: O Despertar da Força; série Star Wars Rebels; sites Wookieepedia, Star Wars, Star Wars Wiki, Stack Exchange e Quora