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A busca pela cerveja que não faz mal

Pesquisadores desenvolvem substâncias tão relaxantes quanto o álcool, mas que não atrapalham a coordenação nem fazem perder a noção da realidade.

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h31 - Publicado em 31 ago 2006, 22h00
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  • Tiago Cordeiro

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    A humanidade se dedica aos porres há 8 mil anos. E é sempre a mesma coisa: as primeiras doses deixam mais tranqüilo e sociável, mas não demora e os reflexos capengam, a memória tropeça, qualquer coisa vira motivo de briga… Mas a ciência quer dar um basta a esses milênios de vexame: tenta criar uma droga que só dê os “efeitos bons” dos drinques. O primeiro passo é entender como o álcool funciona. Já sabem que ele turbina um sedativo natural do cérebro chamado GABA (sigla em inglês para ácido gama-aminobutírico). É como se o goró deixasse os neurônios “mais abertos” para receber o GABA. Só que aí vem o pulo-do-gato: algumas partes do cérebro reagem ao sedativo deixando você relaxado, sem estresse. Tudo de bom. Já a ação dele em outras áreas da cabeça arruína a coordenação motora, a memória e o bom senso. Tudo de ruim. Opa: mas e se desse para fazer uma bebida que só agisse nas “partes boas” do cérebro? É o que o farmacologista Harry June, da Universidade de Maryland, EUA, fez. Ele já testou esse “novo álcoo” em ratos, e as pesquisas continuam. A ciência merece ou não merece um brinde?

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    Boteco no laboratório

    Parece remédio, mas não é

    Fazer um substituto do álcool que não corroa o fígado e o cérebro. É nisso que o farmacologista David Nutt, da Universidade de Bristol, Inglaterra, está trabalhando. A idéia é fazer uma bebida à base de benzodiazepínicos, substâncias usadas há décadas em remédios que tratam a ansiedade e que não causam tanta dependência quanto o velho etanol.

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    Pílula da sobriedade

    Existe um comprimido que deixa qualquer pé-de-cana sóbrio na hora. Ele foi criado pela farmacêutica Roche há 20 anos (!).Mas os advogados da empresa nãoquerem o remédio no mercado. A justificatica: se alguém bater o carro ou algo assim depois de curar um porre com ele, a companhia terá de assumir a culpa.

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