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A roupa do corpo, pele

A pele veste você para todas as ocasiões e sensações. Ela avisa quando está frio ou calor. E se o mundo lá fora traz prazer ou dor.

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Atualizado em 31 out 2016, 18h37 - Publicado em 1 ago 1998, 22h00
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  • Xavier Bartaburu

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    Pense rápido. Se você tiver de escolher apenas um dos cinco sentidos, perdendo os outros quatro, com qual deles ficaria? É pouco provável que você tenha optado pelo tato. Que injustiça! Ele é único absolutamente indispensável. Você pode ficar sem enxergar, sem ouvir e sem sentir o gosto da comida. Mas sem as sensações da pele, você dificilmente sobreviveria. São os sensores de pressão na sola dos seus pés que fazem você sentir o chão onde pisa. E já pensou se a pele não o avisasse, pela dor, quando você encosta numa panela muito quente?

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    Debaixo da epiderme, você possui milhões de receptores sensoriais, capazes de transmitir ao cérebro quatro sensações básicas: calor, frio, dor e pressão. As terminações nervosas se distribuem pelo corpo de forma desigual. Nos ombros, há apenas quarenta por centímetro quadrado. Na ponta dos dedos e nos lábios, elas são mais de 2 000 por centímetro quadrado. Por isso, essas são as áreas mais sensíveis do corpo. Os receptores de frio e de calor reagem de acordo com a intensidade do estímulo recebido. Quanto mais quente a temperatura, maior a freqüência com que os sensores de calor enviam mensagens ao cérebro. Eles se adaptam bem ao ambiente. Você já notou o que acontece num banho frio? No início, é quase insuportável. Logo, o corpo se acostuma à água fria e você até canta debaixo do chuveiro.

    A pressão que dá prazer

    A massagem tem um efeito relaxante e prazeroso graças aos 5 milhões de receptores sensíveis à pressão distribuídos pela superfície do corpo. Devidamente estimulados, esses terminais nervosos transmitem sinais a diferentes áreas do cérebro, entre as quais o hipotálamo, que regula a produção dos hormônios. Ele faz com que as glândulas liberem uma série de hormônios ligados ao prazer, como as endorfinas, a ocitocina, a dopamina e a serotonina

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    Quem sabe é super

    Os cabelos têm um limite para crescer, pois os fios caem e voltam a nascer o tempo todo. Já as unhas são capazes de aumentar indefinidamente, mas, ao contrário do que muitos pensam, param de crescer quando a pessoa morre. Na realidade, são os músculos e a pele dos dedos que se contraem, dando a falsa impressão de que as unhas estão maiores.

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    Conheça suas armas

    Veja como cresce e para que serve a unha.

    As unhas são um vestígio do tempo em que o ser humano, para sobreviver, precisava lutar, literalmente, com unhas e dentes. Hoje, elas já não podem ser comparadas com as garras dos animais selvagens. São mais um escudo para proteger os dedos. Feitas de queratina – a mesma proteína que forma os cabelos humanos e os chifres dos animais –, as unhas demoram cerca seis meses para crescer da raiz até a ponta. As novas células são produzidas na matriz (veja infográfico) e vão empurrando as demais para o exterior, onde já chegam mortas. A maior parte da matriz fica escondida. Você só pode ver um pedacinho, a meia-lua branca. Ela é protegida pela cutícula, a pelezinha que veda a entrada de micróbios sob a unha.

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    Antenas portáteis

    Os receptores da pele fazem você perceber o que acontece do lado de fora.

    AAAAAI!

    Você sente dor quando os estímulos externos, como a pressão, ultrapassam certos limites. A dor funciona como um alarme indicando perigo. Quando você encosta levemente o dedo sobre a ponta de um prego, só os receptores ligados à pressão são estimulados. Se você espetar o dedo num espinho, as células da pele vão liberar substâncias químicas que ativam os sensores da dor. Por se tratar de uma situação de emergência, o estímulo nem chega ao cérebro. Para ganhar tempo, ele vai apenas até a medula espinhal, que ordena imediatamente a contração do músculo na região atingida. É o reflexo.

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    BRRRRR…

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    Quando faz frio, a pele evita a perda de calor. Sensores especializados emitem a mensagem de que algo ameaça esfriar o corpo. O cérebro ordena a contração dos pequenos músculos eretores do pêlo. Esses músculos fazem com que os pêlos se ericem, retendo uma camada de ar quente junto à pele. Além disso, eles apertam as glândulas sebáceas a fim de produzir mais óleo, que tem um efeito isolante. As veias e artérias também se contraem, diminuindo o fluxo sangüíneo e impedindo a produção de suor.

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    UFA!!!

    Com a pele mais quente, o corpo precisa liberar calor para o ambiente. Receptores especializados informam o cérebro, que põe em ação as glândulas sudoríparas. Na realidade, o suor não passa de água com um pouco de sal. Refresca a pele, impedindo que o corpo se aqueça mais que o necessário. O suor é inodoro. Quem provoca o mau cheiro são as bactérias, que proliferam com mais facilidade na pele suada.

    Saudade da tesoura

    As unhas crescem 5 milímetros por mês. Se você deixar de cortá-las, ficarão como as do cineasta José Mojica Marins, o Zé do Caixão (foto). Ele tinha 20 centímetros de unhas nas duas mãos, até aparar as da mão esquerda, em março de 1998

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