No final da I Guerra Mundial, o planeta enfrentou uma das piores crises de saúde: a epidemia de gripe que matou 40 milhões de vítimas no mundo todo. A coisa foi tão séria que a expectativa média de vida no globo caiu de 55 para 39 anos. Quase oito décadas depois da chacina, biólogos do Instituto de Patologia das Forças Armadas americanas, em Washington, conseguiram isolar cinco genes do vírus assassino. Eles estavam no pulmão de um soldado raso que morreu com 21 anos na Carolina do Sul. Ainda é pouco para fazer um retrato completo do microorganismo. Mas a equipe pretende encontrar mais tijolos genéticos no tecido de outras vítimas. E, com isso, acabar de montar o quebra-cabeça. A pesquisa é importantíssima para pesquisadores e médicos. Eles têm de estar preparados para enfrentar as novas epidemias mortíferas, previstas para os próximos anos.