Os médicos sempre sonharam com um antibiótico que agisse apenas no local da infecção, só se espalhando pelo organismo quando necessário. Há pouco, Eujene Rosenberg, um pesquisador da Universidade de Tel-Aviv, Israel, descobriu aparentemente um antibiótico que gruda onde for aplicado, sem os efeitos colaterais dos antibióticos no organismo. Como tantas outras descobertas, essa também foi por acaso: Rosenberg havia observado que a bactéria Mixococcus xanthus, que cresce na casca das árvores e no solo, produz um poderoso antibiótico, capaz de matar quase cinqüenta tipos de micróbios nocivos. Inoculado em animais, porém, o antibiótico foi um fiasco – as infecções prosseguiam como se nada tivesse acontecido. Exames posteriores, no entanto, revelaram a presença do antibiótico no local onde foi aplicado. Essa propriedade adesiva poderá ser útil no tratamento de gengivites, conjuntivites e cistites. Os testes clínicos do antibiótico autocolante vão começar logo.
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