Biiip, aí vem um infarto
Parece um relógio de pulso, mas não é. Seu bip estridente, ao soar, não está avisando o horário de um compromisso e, sim, alertando para a iminência de um infarto.
Parece um relógio de pulso, mas não é. Seu bip estridente, ao soar, não está avisando o horário de um compromisso e, sim, alertando para a iminência de um infarto. Este é o aparelho criado por engenheiros da Fundação Alin, nos Estados Unidos – um microeletrocardiógrafo, que não pára de monitorar o coração do usuário. Segundo seus inventores, o músculo cardíaco apresenta sinais elétricos alterados, quando passa a receber menos oxigênio para trabalhar, graças a um obstáculo em suas artérias, como um coágulo. Essas alterações podem ser percebidas cerca de uma hora antes do infarto propriamente dito e, no caso, a pessoa é alertada pelo eletrocardiógrafo de pulso consegue ser socorrido a tempo.
No entanto, o aparelho só chegará ao mercado, com um preço aproximado de 100 dólares, dentre de cinco anos, período necessário para a Food and Drugs Administration (FDA), agência americana que controla os equipamentos médicos, realizar uma rigorosa batelada de testes. Isso porque muitos cardiologistas duvidam da eficiência do aparelho de pulso, alegando que, às vezes, até mesmo eletrocardiógrafos de grande porte não captam as sutis alterações de freqüência que antecedem um infarto. Sem contar a reação do usuário: ao final, ao ouvir o alarme do aparelhinho, um cardíaco pode literalmente morre de medo e de susto.