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Cientista da Jordânia quer criar primeiro remédio contra varizes

Insuficiência venosa crônica afeta 1 em cada 3 pessoas. Mesmo assim, só é tratada com cirurgia. Areej Abuhammad pretende mudar isso – e atacar o problema pela raiz

Por Ana Carolina Leonardi Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 12 mar 2024, 09h35 - Publicado em 20 jun 2018, 18h35
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  • A cientista Areej Abuhammad, da Universidade da Jordânia, está desenvolvendo o primeiro medicamento para doença venosa crônica da história, graças ao poder da cristalografia, técnica que permite enxergar o interior de estruturas microscópicas. O projeto rendeu a ela o prêmio For Women in Science, na categoria Rising Talent.

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    Por que você decidiu estudar a insuficiência venosa crônica?
    Fiquei surpresa quando soube que ela afeta uma a cada três pessoas e que, mesmo assim, o único tratamento disponível é a cirurgia. As veias são removidas, mas a causa da doença, em si, não é tratada. Comecei a estudar uma enzima chamada MMP9, que é produzida pelo corpo e destrói as paredes dos vasos sanguíneos, levando às varizes. Pensei que seria uma boa ideia tentar bloqueá-la.

    Como se “bloqueia” uma enzima?
    Uma enzima é uma proteína. Moléculas interagem com as proteínas como chaves numa fechadura: o encaixe precisa ser perfeito. Para bloquear a MMP9, então, procuramos moléculas que se encaixassem nela. Para isso, precisávamos enxergar o interior da enzima A cristalografia nos dá esse poder. Preparamos as proteínas de forma especial, para que elas formem pequenos cristais, que são expostos a raios x. Eles revelam o “esqueleto” da proteína e permitem deduzir as moléculas que preenchem esse espaço.

    Em que altura está o desenvolvimento do medicamento?
    Nossos resultados revelaram moléculas promissoras para inibir a MMP9 e prevenir o surgimento de novas varizes. O próximo passo é entender se esse mesmo mecanismo consegue reverter o dano que os vasos já sofreram. No futuro, o objetivo é transformar a melhor dessas moléculas em um composto completo, e testar se ela é segura e eficaz para tratar as pessoas.

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