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Cientistas descobrem como proteger o fígado do álcool

Fãs do happy hour podem ficar aliviados: abusar do álcool continua fazendo mal, mas uma descoberta científica pode diminuir os riscos de problemas no fígado

Por Ana Carolina Leonardi
Atualizado em 5 jul 2018, 18h36 - Publicado em 11 ago 2016, 19h45
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  • Se tem uma parte do corpo que sofre com os drinks do dia a dia, é o fígado. Para quem abusa da bebida, de pouco em pouco, o álcool leva o órgão a ficar inflamado e processar mal as gorduras, processo que pode acabar na famosa cirrose. Mas os cientistas encontraram uma forma de “reprogramar” o fígado que pode prevenir e tratar os danos causados pela bebida.

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    Os cientistas ainda não entendem completamente como a doença hepática alcóolica se desenvolve. Uma das teorias era que de que o excesso de bebida levava a uma queda nos níveis do antioxidante glutationa (GHS). Conforme a GHS no fígado diminuía, radicais livres eram produzidos em excesso (o que é chamado de estresse oxidativo) e o fígado saía prejudicado.

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    Só que, em um novo estudo internacional, pesquisadores japoneses e americanos chegaram a uma conclusão bem diferente. Eles fizeram um experimento com ratinhos geneticamente modificados. A manipulação do DNA levava os animais a produzirem só 15% da GHS encontrada no fígado de um rato normal. Depois, esses ratos passaram seis semanas consumindo álcool todos os dias.

    Como esperado, o estresse oxidativo aumentou. Mas, para a surpresa dos cientistas, ele passou a exercer um efeito protetor em vez de piorar as condições de saúde dos ratinhos. Os animais com GHS baixa tinham fígados mais resistentes à acumulação de gorduras, um processo chamado de esteatose, que é um dos principais sintomas da doença causada pelo álcool.

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    A análise do experimento mostrou uma ligação da GHS reduzida com a ativação da enzima AMPK, que ajuda a regular os gastos de energia (e a queima de gordura) do organismo.

    Os cientistas querem entender mais sobre a relação entre GHS, estresse oxidativo e gordura no fígado para criar medicamentos capazes de tratar a doença hepática alcóolica e tentar diminuir os casos de cirrose e de morte causada pelo alcoolismo.

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