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De mal com a balança, obesidade

Cada vez mais comum, a obesidade costuma ser vista como um problema estético. Na realidade, é uma doença que pode levar à morte.

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Atualizado em 31 out 2016, 18h38 - Publicado em 31 out 1998, 22h00
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  • Maurício de Lara Galvão

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    Tem gente que come sem parar e não engorda de jeito nenhum. Já outros mal podem provar o gosto da comida que o ponteiro da balança começa a se agitar. A Medicina ainda não sabe ao certo por que essas diferenças acontecem, mas uma coisa é certa: o estilo de vida urbano tem ajudado a produzir um número cada vez maior de pessoas obesas. O sedentarismo e as dietas desequilibradas – repletas de alimentos dispensáveis, nas horas mais impróprias – são uma receita quase infalível de obesidade. No Brasil, um país que ainda se preocupa com altos índices de subnutrição, um terço da população está acima do peso ideal. Nos Estados Unidos, onde está mais disseminado o hábito de se comer sanduíches, a porcentagem chega a 45%.

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    A obesidade foi incluída pela Organização Mundial da Saúde no grupo de doenças crônicas que podem levar à morte. Indivíduos com excesso de peso estão mais propensos ao infarto e a muitos outros males. Mas você deve tomar cuidado com os regimes que prometem emagrecimento imediato. Eles podem ser até mais perigosos do que a obesidade. O ideal é sempre consultar um médico.

    Quem sabe é super

    Está comprovada em animais a existência de um fator genético relacionado à obesidade. Trata-se da leptina, um hormônio presente no tecido gorduroso. Ela envia ao cérebro a mensagem de saciedade e é também responsável pelo consumo calórico, ou queima de gordura.

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    Mania de magreza

    A obsessão com o peso pode levar à bulimia e à anorexia.

    No glamouroso mundo das passarelas, beleza e magreza fazem uma rima riquíssima. O padrão de medidas esqueléticas imposto por top models como Kate Moss (foto) criou uma legião de mulheres obcecadas com o peso. Em casos extremos, a mania de magreza pode provocar distúrbios psicológicos sérios, que atingem principalmente as mulheres. Um deles é a anorexia, a diminuição brutal do consumo de comida. Outro é a bulimia, cujas vítimas comem compulsivamente e depois se arrependem e provocam o vômito. Em ambos os casos, o paciente acha que está gordo, mas na verdade está no seu peso normal.

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    Faça as contas

    Compare quantas calorias você consome e quantas você queima em 1 hora de exercício.

    Lasanha – 1285 cal

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    Feijoada – 935 cal

    Hambúrguer – 360 cal

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    Coca-cola – 140 cal

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    Banana – 100 cal

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    Leite – 100 cal

    Ovo cozido – 90 cal

    Mamão – 60 cal

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    Tomate – 20 cal

    Alface – 8 cal

    Futebol – 700 cal

    Bicicleta – 600 cal

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    Natação – 600 cal

    Basquete – 560 cal

    Corrida – 560 cal

    Tênis – 520 cal

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    Vôlei – 400 cal

    Caminhada – 350 cal

    Estudar – 130 cal

    Dormir – 63 cal

    O mito do “bonachão”

    Você é obeso? Não vacile:marque consulta com o médico.

    É muito comum a tendência de se associar o excesso de peso a traços de personalidade como a simpatia, a generosidade e o bom-humor. Tudo isso é pura bobagem. O estereótipo do gordo bonachão só serve, na prática, para convencer os portadores de obesidade a não fazer o que o bom-senso recomenda: procurar ajuda médica. O excesso de peso causa problemas muito sérios, como diabete, deficiências de articulação e, principalmente, doenças do coração. Piora a qualidade de vida e prejudica o tratamento de doenças não relacionadas com a obesidade. A valorização da gordura exagerada em indivíduos que desempenham papéis sociais específicos, como o Rei Momo, no Carnaval (na foto, Bola, de 300 quilos, no Rio de Janeiro), é altamente discutível. A obesidade, se não for tratada, pode até levar à morte. Bola morreu em 1995, de infarto. Tinha apenas 33 anos.

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