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Estudo identifica novo fator genético determinante para acne

Os folículos pilosos, de onde nascem pelos, podem ser determinantes no surgimento (ou não) de espinhas

Por Ingrid Luisa
13 dez 2018, 19h01
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  • Sabonetes específicos, cremes caros, antibióticos: quem sofre com lesões graves de acne recorre a essas “armas” com frequência. E, para muitos, o problema pode até melhorar, mas nunca vai se solucionar totalmente.

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    Espinhas profundas não vêm apenas da alimentação – elas têm como origem uma predisposição genética. Para entender melhor isso, cientistas europeus do Instituto Nacional de Pesquisa em Saúde (NIHR) realizaram um grande estudo e descobriram que a resposta está nas características dos folículos pilosos, de onde nascem os pelos.

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    Em algumas pessoas, eles podem tornar a pele mais propensa a abrigar bactérias. Isso cria as condições perfeitas para a acne – e para as lesões mais severas. O estudo, publicado na Nature Communications, analisou 26.722 indivíduos, dos quais 5.602 tinham acne grave.

    A equipe identificou 15 regiões do genoma humano ligadas a esse problema, sendo que 12 nunca haviam sido relacionadas a essa condição. Nessas áreas os experts identificaram variantes que influenciam justamente na formação de pelos. Uma delas é a WNT10A, ligada à displasia ectodérmica, doença que torna os fios mais finos e esparsos, além de outras anormalidades de unhas, dentes, pele e glândulas.

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    “Essas variantes podem indicar caminhos para a criação de novos medicamentos ou tratamentos que realmente ajudariam os pacientes”, disse Michael Simpson, que participou da pesquisa. E isso é um alívio para quem sofre com acne grave.

    Atualmente, o tratamento mais comum para esse quadro é à base de retinoides, principalmente a isotretinoína – o princípio ativo do remédio Roacutan. O foco dele é impedir a oleosidade excessiva da pele, mas seu consumo acaba causando diversos efeitos colaterais, como ressecamento agressivo dos lábios, dor na cabeça e até problemas psicológicos.

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    Os estudiosos europeus esperam que a nova descoberta ajude a desenvolver terapias com menos efeitos colaterais. Adolescentes na puberdade e adultos com predisposição agradecem.

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