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Francês é primeira pessoa a ter rosto transplantado duas vezes

Cirurgia foi necessária depois do corpo ter rejeitado o primeiro rosto

Por Lucas Baranyi
Atualizado em 22 jan 2018, 19h10 - Publicado em 22 jan 2018, 19h10
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  • Transplantes faciais são raros. O procedimento, que requer uma equipe muito bem treinada, não é fácil de ser realizado – e é relativamente novo: o primeiro foi realizado em novembro de 2005 e, até hoje, no mundo inteiro, menos de 40 operações do tipo aconteceram.

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    A França foi o primeiro país a realizar o procedimento com sucesso, em novembro de 2015 – e agora é hora de fazer história de novo.

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    Um francês se tornará a primeira pessoa no mundo a passar por um transplante facial duas vezes. Isso porque o primeiro, realizado em 2010, acabou sendo rejeitado pelo corpo – em uma operação que muitos médicos julgaram impossível de ser realizada.

    O paciente, que não teve a idade revelada e tem aproximadamente 40 anos, passou quase dois meses sem um rosto depois de sofrer a rejeição do primeiro transplante. Desde então, ele tem sido mantido vivo através de aparelhos e em coma induzido.

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    Um comunicado transmitido pela agência biomédica francesa e o serviço hospital de saúde afirmou que “Está provado, pela primeira vez, que o ‘retransplante’ é possível no caso da rejeição crônica do rosto de um doador”

    Levará semanas para que os médicos possam afirmar que o segundo transplante não foi rejeitado – e eles estão esperançosos, já que isso significaria a possibilidade de realizar o procedimento em outros pacientes que sofreram com a mesma rejeição.

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    Até hoje, seis pacientes morreram em decorrência do procedimento, de alto risco – e pede uma medicação de drogas imunodepressivas pelo resto da vida, para evitar que o corpo rejeite o tecido transplantado. Esta medicação acaba deixando pacientes vulneráveis a infecções, e eventualmente tumores. Foi o que aconteceu com Isabelle Dinoire, primeira pessoa a receber o transplante de rosto parcial, em 2005, que morreu de câncer aos 49 anos, em 2016. Acredita-se que os remédios anti-rejeição contribuíram para o surgimento da doença.

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