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Glóbulos brancos: Matar ou morrer

Os glóbulos brancos são os heróis que defendem o seu corpo. Eles lutam até a morte para repelir as invasões de micróbios.

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h37 - Publicado em 1 out 1998, 22h00
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  • Lívia Lisbôa

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    Quando micróbios invadem o seu corpo, entram em ação os glóbulos brancos, células especializadas na defesa do organismo que circulam no seu sangue. Os macrófagos e os neutrófilos (dois tipos de glóbulos brancos) eliminam a maior parte dos invasores, engolindo-os num processo chamado fagocitose. Já os linfócitos (células T) agem como a artilharia. Bombardeiam o inimigo, de longe. Quando identi- cam uma proteína estranha – o antígeno do invasor -, outro tipo de linfócito (células B) libera anticorpos, fabricados para matar ou imobilizar um microorganismo específico. O pus é formado pelos “cadáveres” da batalha – os glóbulos brancos que morreram para defender você, misturados com micróbios invasores mortos. Quando a luta é muito feroz, os macrófagos liberam substâncias que estimulam a região do cérebro encarregada da temperatura do corpo, causando a febre. É uma espécie de alerta vermelho para que o organismo mobilize todos os recursos contra a agressão. Por mais difícil que seja o combate, o seu sistema imunológico não se rende jamais.

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    INSETOS PERIGOS

    Os mosquitos (na foto, um deles picando a pele de uma pessoa) são um meio de disseminação de micróbios causadores de doenças

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    PEGA, MATA E COME

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    O que você está vendo aí em cima é um macrófago (de cor branca), uma das células do sistema imunológico, atacando uma bactéria (verde), que em seguida será devorada

     

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    Preparar, apontar, fogo!

    Acompanhe, passo a passo, o sistema imunológico em ação, desde o primeiro alarme até a destruição do intruso.

     

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    1. ALERTA GERAL

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    A invasão de micróbios causadores de doenças chama a atenção dos macrófagos, que acionam o alarme, produzindo substâncias químicas chamadas citocinas. Elas convocam para a batalha os glóbulos brancos mais próximos.

     

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    2. LINHA DE FRENTE

    Os primeiros a atravessar a parede dos capilares e entrar no tecido lesado são os neutrófilos. Em grande número, sua resposta é rápida. Eles engolem o inimigo num processo chamado fagocitose.

     

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    3. REFORÇOS

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    Os macrófagos também engolem e trituram os inimigos – além das células de defesa que morreram na luta. Enquanto atacam, trocam informações com as células T auxiliares (ou linfócitos T) sobre a constituição do invasor.

     

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    4. CONTRA-ESPIONAGEM

    As células T abastecem os arquivos de memória das células B com informações preciosas. Elas identificam uma molécula especial do micróbio invasor, chamada antígeno. Com essa informação, criam a arma mais adequada para combatê-lo, os anticorpos, produzidos à razão de 2 000 por segundo.

     

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    5. GUERRA ESPECIALIZADA

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    Os anticorpos imobilizam o micróbio invasor, que é logo em seguida destruído por um macrófago. Mesmo depois que a batalha termina, todas as informações ficam armazenadas. Quando o inimigo já catalogado tentar nova invasão, a resposta do sistema imunológico será rápida e fulminante.

     

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    6. FAXINA

    As células danificadas pelo intruso recebem uma substância tóxica destruidora, lançada por um tipo de célula T, a citotóxica natural.

     

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    Nem vivo ele é

    O vírus (ilustração) possui uma estrutura extremamente simples – apenas material genético, recoberto por uma capa de lipídios e proteínas. Não é animal, nem vegetal e nem bactéria, e não pode sequer ser incluído entre os seres vivos. No meio ambiente, o vírus é inerte. Pode ficar séculos “adormecido”. Mas, quando encontra a parede de uma célula, ganha vida. Perfura a película e injeta material genético lá dentro. Aí, começa a se multiplicar até a célula hospedeira se romper e morrer, libertando novos vírus que, por sua vez, irão infectar outras células.

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    Quem sabe é super

    Em certos casos, o sistema imunológico se engana e produz anticorpos que atacam órgãos do próprio corpo, como se fossem intrusos. São as doenças auto-imunes. Uma delas é o hipotireoidismo de Hashimoto, em que a tireóide é inutilizada total ou parcialmente.

     

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    Ameaça microscópica

    O que você vê aí ao lado parece um quadro do pintor catalão Joan Miró, mas é uma bactéria, e das mais perigosas, a Vibrio cholera – o famoso vibrião da cólera, doença que causa infecção nos intestinos e pode levar à morte, por desidratação. O “rabo” da bactéria se chama flagelo e serve para a locomoção. A ciência classifica as bactérias entre os procariontes, um reino à parte, diferente do animal e do vegetal. Elas têm o seu material genético disperso dentro da única célula do seu organismo. E multiplicam-se com facilidade dentro do corpo humano, podendo provocar infecções. A bactéria da foto está ampliada 8 820 vezes e foi colorida por um computador.

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