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Medicina: Agulha pode ir direto ao feto

Descoberta uma nova técnica para diagnosticar doenças em fetos: o médico guiado pela imagem de faixas formadas pelo ultra-som, manipula uma agulha vencendo a barreira da placenta e alcançando diretamente o feto.

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h36 - Publicado em 28 fev 1989, 22h00

Guiado pela imagem de faíscas formada pelo ultra-som, o médico manipula uma agulha finíssima através de uns 10 centímetros de tecido até espetar com precisão um vaso sanguíneo da largura de um fósforo. Essa é a última novidade de uma técnica que se desenvolve com rapidez: o tratamento de fetos. O PUBS (sigla em inglês de “amostra sanguínea percutânea umbilical”) tem a vantagem de alcançar diretamente o feto. Assim, pode em primeiro lugar diagnosticar doenças em apenas dois dias. Para se ter idéia do avanço, outros exames, a partir de amostras de placenta ou do líquido que envolve o feto, levam semanas porque devem esperar que se multipliquem em tubos de ensaio as raras células capturadas do sangue do feto.

O mesmo método tem ainda a considerável vantagem de ser usado para medicar fetos. Antes, boa parte das drogas injetadas na mãe acabava barrada pela placenta, que protege o feto contra substâncias tóxicas. Também em casos de incompatibilidade de tipo sanguíneo – quando a mãe produz anticorpos contra o filho -, o PUBS parece ser em 90 por cento dos casos a melhor técnica da transfusão.

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