Assine SUPER por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Memórias olímpicas

Alexandre Versignassi Não tem palpite mais infeliz do que apostar qual será o maior destaque de uma Olimpíada. As últimas décadas deixam isso bem claro. Por exemplo: na de Los Angeles 1984, o americano Carl Lewis ganhou quatro medalhas de ouro no atletismo, igualando o recorde que Jesse Owens estabelecera nos Jogos de Berlim 1936. […]

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h12 - Publicado em 31 jul 2004, 22h00
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Alexandre Versignassi

    Publicidade

    Não tem palpite mais infeliz do que apostar qual será o maior destaque de uma Olimpíada. As últimas décadas deixam isso bem claro. Por exemplo: na de Los Angeles 1984, o americano Carl Lewis ganhou quatro medalhas de ouro no atletismo, igualando o recorde que Jesse Owens estabelecera nos Jogos de Berlim 1936. Um fenômeno. Mas a imagem mais lembrada é a de uma instrutora de esqui de 39 anos, que resolveu participar da maratona por diversão. Apesar de ter chegado entre as últimas, virou a maior celebridade do mundo naqueles dias. Acontece de tudo nesse evento que pára todo o planeta.

    Publicidade

    SETEMBRO NEGRO – MUNIQUE 1972

    Os olhos estavam voltados para o nadador americano Mark Spitz. Mas o que marcou foram oito terroristas palestinos, que invadiram a vila olímpica e fizeram 11 israelenses de reféns. Queriam trocá-los pela libertação de 236 terroristas. Acuados pela polícia, mataram os atletas. Dois conseguiram fugir

    Publicidade

    OBJETIVIDADE: NOTA 10 – MONTREAL 1976

    Antes de Montreal, as atenções da ginástica estavam no supertime soviético. Mas só até a romeninha Nadia Comaneci cravar a primeira nota 10 numa Olimpíada e levar três ouros. “O que você pretende depois disso?”, quis saber um repórter. “Voltar para casa”, disse ela

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    MASCOTE FOFO – MOSCOU 1980

    Nenhuma Olimpíada foi tão contaminada pela política quanto a de Moscou. Quando o presidente americano Jimmy Carter achou que um boicote ao país inimigo o reelegeria, os EUA ficaram de fora. Agentes da KGB vigiavam atletas, com medo de espionagem. Para contrabalançar o clima pesado, só o ursinho Misha: o mascote mais fofo da história, que até chorou na despedida

    Publicidade

    MASCOTE FRACASSADO – ATLANTA 1996

    Os organizadores dos Jogos de Atlanta criaram um mascote modernoso: Whatizit, que parecia ter saído de um videogame. Não pegou. Então resolveram rebatizá-lo como Izzy. E criaram um enredo, dizendo que ele “vivia dentro da tocha olímpica em busca de cinco anéis mágicos”. Aí é que não pegou mesmo

    Publicidade

    DREAM TEAM, PRIMEIRO E ÚNICO – BARCELONA 1992

    Continua após a publicidade

    Estados Unidos 116 X Angola 48. Esse foi o primeiro dos oito placares centenários que o time americano de basquete aplicou em Barcelona. O país tinha levado pela primeira vez seus profissionais. Michael Jordan, Magic Johnson e Larry Bird, três dos melhores em todos os tempos, formaram então o único Time dos Sonhos digno desse nome

    OVERDOSE – SEUL 1988

    O canadense Ben Johnson levou a fama de bombado ao ser flagrado no antidoping. Mas a americana Florence Griffith Joyner se safou. Suspeita de usar drogas, cravou os recordes dos 100 e dos 200 metros, e se aposentou em 1989, quando se determinou a obrigatoriedade dos exames-surpresa

    HEROÍNA POR ACA – LOS ANGELES 1984

    Entrou o que parecia uma zumbi no Estádio Olímpico de Los Angeles. Puxando a perna e com os braços caídos, a suíça Gabrielle Andersen-Scheiss cambaleou por 6 minutos para terminar a maratona. À beira da morte por exaustão, chegou em 37º sob aplausos. E virou heroína. Tudo graças a um intenso despreparo físico

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Super impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 12,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.