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O alto preço da inatividade, atrofia muscular

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h39 - Publicado em 31 jan 1989, 22h00

Como todo ex-atleta sabe, os músculos tendem a se atrofiar por falta de uso. Mas o que acontece na Terra é pouco ainda comparado com as conseqüências da atrofia muscular a bordo de naves espaciais. Ali, onde quase não existe gravidade que faça os músculos trabalhar, podem ocorrer lesões irreparáveis nas células nervosas motoras e nos vasos sangüíneos que irrigam as fibras musculares. Esses efeitos foram constatados nos ratos da missão soviética Biosatélite Cosmos 1887 em outubro do ano passado. Durante doze dias, os músculos dos pequenos animais não tiveram de carregar o peso do corpo e portanto quase não foram exigidos. Na volta, verificou-se que eles perderam proteína e atrofiaram. Pior ainda, as fibras mais afetadas incharam e acabaram rompendo vasos sangüíneos. Na metade dos casos, as células nervosas que fazem a ligação entre os músculos e o cérebro também foram prejudicadas, interrompendo gradualmente os estímulos às fibras.

A experiência sugere ainda que a atrofia muscular no espaço é progressiva – quanto mais tempo os músculos permanecem em desuso, piores as conseqüências. Em viagens muito longas, como no caso da futura missão tripulada a Marte, que deve durar dois anos, teme-se que as conseqüências neuromotoras sejam irreparáveis. Não obstante, o cosmonauta soviético Iuri Romanenko, depois de permanecer 326 dias em órbita, em 1987, está aparentemente com a musculatura e os nervos em ordem. Mas ele não deixou de fazer ginástica a bordo da estação espacial Mir.

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