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Quem nasce prematuro tem mais dificuldade de se relacionar romanticamente, diz estudo

Levantamento, que considerou dados de 4,4 milhões de pessoas, mostrou que eles também costumam fazer menos sexo e ter menos filhos. Entenda o porquê.

Por Ingrid Luisa
Atualizado em 16 jul 2019, 21h32 - Publicado em 16 jul 2019, 21h30

Demorar demais para tomar uma atitude, quando se trata de paquera, pode ser desastroso. Mas, se o assunto for tempo de gestação, a lógica se inverte: quanto antes você sair da barriga da sua mãe, pior para os seus relacionamentos amorosos futuros.

Ok, você provavelmente está se perguntando o que tem a ver a demora do nascimento com o desempenho romântico das pessoas anos depois. De acordo com um estudo feito pela Universidade de Warwick, no Reino Unido, tudo: numa análise que envolveu mais de 4 milhões de pessoas, os pesquisadores constataram que pessoas que nascem prematuras têm mais dificuldade de se relacionar amorosamente e fazer sexo quando adultos – e, por tabela, de ter filhos também.

É de conhecimento geral que o nascimento prematuro pode aumentar o risco de problemas de saúde – desde dificuldades de aprendizagem até problemas físicos. Mas os efeitos sobre como isso afeta a personalidade da pessoa foram pouco estudados até hoje. De acordo com o estudo, prematuros têm uma maior tendência a serem tímidos e retraídos, o que dificulta o desenvolvimento social deles.

Segundo o estudo, publicado na revista científica JAMA Network Open, pessoas que nasceram com mais de três semanas de antecedência têm 28% menos chance a relatar um relacionamento amoroso e 22% menos probabilidade de ter filhos, quando comparadas àquelas que nasceram no tempo normal.

A vida sexual também sai prejudicada: enquanto 98% das pessoas por volta dos 26 anos relataram terem feito sexo pelo menos uma vez, apenas 78% das que nasceram antes da hora com a mesma faixa etária disseram o mesmo.

E, de acordo com os autores, esses índices tendem a piorar dependendo do quão prematura a criança nasceu: quanto mais curta a gestação, maior o efeito quando adultos. Esses resultados são baseados em uma amostra de 4,4 milhões de pessoas, vindas de 12 países.

De acordo com os pesquisadores, a lição que se tira de tudo isso é que os pais e educadores devem estar cientes que crianças nascidas prematuras tendem a ser mais retraídas. Com uma maior assistência e apoio, elas podem conseguir superar esses entraves ainda na infância.

O professor Dieter Wolke, autor do estudo, concluiu: “Apoiá-los a fazer amigos e ser integrados em seu grupo de colegas os ajudará a encontrar parceiros românticos, ter relações sexuais e se tornar pais. Tudo isso aumenta o bem-estar.”

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