3 notícias sobre: o futuro da educação
A inteligência cai, uma tecnologia tenta aumentá-la – e o papel reina.
Ler no papel é melhor do que em telas
A leitura de textos impressos estimula mais o cérebro, e leva a um maior nível de aprendizado. Essa é a conclusão de cientistas da Universidade Columbia, nos EUA, que reuniram 59 crianças de 10 a 12 anos para uma experiência (1): elas leram textos no papel e numa tela enquanto tinham os cérebros monitorados por eletroencefalograma (e, depois, passaram por testes de compreensão do conteúdo).
Estímulo elétrico ajuda a absorver informações
Pesquisadores da Universidade Johns Hopkins usaram eletrodos para aplicar uma corrente elétrica bem fraquinha, de 0,002 ampère, no cerebelo de 18 pessoas enquanto elas aprendiam a controlar um robô cirúrgico (2). Resultado: os voluntários conseguiram fazer isso mais rápido e com mais precisão (do que um segundo grupo, que não recebeu a corrente elétrica).
Universitários estão ficando menos inteligentes
Uma análise (3) feita por psicólogos do Canadá revelou que, entre 1939 e 2022, houve redução no QI médio dos universitários do país: ele caiu de 119 para 102 (a média geral da população é 100). Segundo os autores, isso se deve à expansão do ensino superior: como hoje muito mais gente tem acesso a uma faculdade, o QI universitário tende a convergir com o resto da sociedade.
Fontes 1. Middle-schoolers’ reading and processing depth in response to digital and print media: An N400 study. K Froud e outros, 2023. 2. Anodal cerebellar t-DCS impacts skill learning and transfer on a robotic surgery training task. G Caccianiga e outros, 2023. 3. Meta-analysis: On average, undergraduate students’ intelligence is merely average. B Uttl e outros, 2024