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Como funciona o corredor da morte

Em grandes prisões americanas, o "corredor da morte" não é um corredor. Conheça a rotina dos presos que passam os dias esperando a hora de morrer

Por Luciano Veronezi, Luiz Romero, Rafael Quick e Ricardo Davino
Atualizado em 26 jun 2018, 18h39 - Publicado em 19 nov 2012, 22h00

1. Dia de condenado
Depois de receber a pena de morte, enquanto apela da decisão, o preso vive no “corredor da morte”. Mas não existe corredor: o espaço é composto por celas e uma área com televisão, mesa e chuveiro. E ele pode ficar fora do quarto entre 7h e 23h.

2. Distraídos da morte
A espera pela injeção letal pode demorar anos, mesmo depois da condenação final. Por isso, o preso tem à disposição uma série de atividades. Ele pode trabalhar na cantina ou na lavanderia da prisão, fazer exercícios físicos e participar de cultos religiosos.

3. Sem contato
Durante essa espera, os condenados recebem visitas, mas nunca têm contato direto, tudo acontece atrás de um vidro. Também falam com o advogado, afinal, ainda há esperança: por ano, uma média de cinco americanos são libertados enquanto vivem no “corredor”.

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Entre as acusações, estão: adultério (Irã), roubo (Quênia), blasfêmia (Paquistão) e bruxaria (Arábia Saudita)

4. A última cama
Quando as apelações acabam e a data da execução é marcada, o condenado é levado à “área de vigília”. Um espaço com poucas celas, onde ele passará a última semana de sua vida. O preso fica o dia inteiro trancado, vigiado por dois guardas. Só sai para tomar banho ou para consultar padres, advogados e psicólogos.

5. A última refeição
Muito próximo da execução, com autorização do diretor da prisão, o preso pode conversar com a família frente a frente. Depois, na única mesa do ambiente, ele faz a última refeição. Esse espaço fica a uma porta de distância da câmara de execução.

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6. As últimas palavras
Se a data não for adiada, o condenado é amarrado em uma maca e recebe um cateter em cada braço. Ele faz uma declaração e essas últimas palavras são registradas. Depois, vai para a câmara, onde testemunhas — familiares do preso e da vítima, convidados e jornalistas — assistem à execução.

Cheeseburger com batata frita é a última refeição mais pedida

Fontes: Prisão Central da Carolina do Norte, Anistia Internacional, Death Penalty Information Center e Departamento de Justiça dos Estados Unidos.

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